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"Dia da Bíblia" provoca polêmica entre deputados

Gabriela Couto e Tainá Jara | 13/05/2021 06:00
Plenário da Assembleia Legislativa onde há um símbolo de Cristo na parede. (Divulgação)
Plenário da Assembleia Legislativa onde há um símbolo de Cristo na parede. (Divulgação)

Católicos x evangélicos - Era para ser uma votação tranquila de mais um projeto que acrescenta data comemorativa no calendário do Estado. Mas a proposta do deputado Marçal Filho (PSDB) instituindo o segundo domingo de dezembro como Dia da Bíblia resultou em polêmica entre parlamentares de segmentos religiosos diferentes.

"Já tem dia" - Pedro Kemp (PT), católico, foi contrário ao texto. Disse ter aprendido que a data é celebrada no dia de São Jerônimo, 30 em setembro. Mas a bancada representante das matrizes evangélicas, para as quais não existe a figura dos santos, conseguiu aprovar a matéria, que segue agora para análise das comissões de mérito.

O santo - Para quem não conhece, São Jerônimo, na tradição dos católicos, é conhecido como o responsável pela primeira tradução das escrituras para o latim. É atribuída a ele a frase "ignorar as escrituras é ignorar a Cristo".

Protegidos - Em live realizada pela Câmara de Vereadores de Campo Grande para debater o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas, o vereador e professor Riverton Francisco de Souza (DEM) ressaltou os benefícios do formato remoto para proteger os profissionais da área da covid-19. Segundo ele, de 13 mil servidores da educação, cinco morreram em razão da doença, número considerado baixo.

Negacionistas – Apesar da prioridade na vacinação aos educadores, a Semed (Secretaria Municipal de Ensino), com data marcada para retomar as aulas em formato híbrido, enfrenta resistência quanto à aplicação do imunizante. A secretária de Educação, Elza Maria Fernandes, destaca que o grupo de professores que se nega a receber a imunização contra a covid-19 é pequeno, mas pode representar entrave  no retorno das aulas, no dia 19 de julho.

Difícil - "No retorno, eles não podem se recursar a ir para sala de aula por falta de imunização. Não sei dizer o que faremos com esse profissional. Não podemos obrigar”, afirmou a secretária.

Ficam - A posse de João César Mattogrosso (PSDB) como novo secretário de Estado de Cidadania e Cultura pode deixar o suplente, o também tucano Ademir Santana, na Câmara Municipal, sem chance de chamar a própria equipe. Além de ocupar pouco espaço na governadoria, a nova pasta não tem estrutura suficiente para abrigar a equipe do gabinete do parlamentar em licenciamento.

Desinteresse - Outro fator importante é que os próprios funcionários não querem mudar para o Parque dos Poderes porque o regime de trabalho é de 8 horas, superior ao expediente da Câmara. O suplente, em espécie de saia-justa, vai herdar os assessores de João César.

Tititi – A vinda do presidente Jair Bolsonaro a Mato Grosso do Sul causou alvoroço nos grupos da agricultura familiar nas redes sociais. Com previsão de ocorrer na próxima sexta-feira (14), a visita está marcada para o Assentamento Santa Mônica, em Terenos.

Campo minado - O local tem como assentados membros da Fetragri, CUT e MST, movimentos declaradamente contrários ao atual governo. A pesquisa de intenção de votos divulgada ontem, com quadro desfavorável ao atual mandatário do Planalto, acrescentou mais água à fervura.


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