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Ex-governador põe a mão na massa para cumprir tradição de 150 anos

Por Ângela Kempfer | 18/11/2025 06:00
Ex-governador põe a mão na massa para cumprir tradição de 150 anos
Reinaldo e a esposa depois da produção da tradicional Linguiça de Maracaju (Foto: Reprodução)

Carneada - O ex-governador Reinaldo Azambuja passou o fim de semana com a mão na massa. Ao lado da família, cumpriu tradição de quase 150 anos, com carneada na Fazenda Taquaruçu, para produzir a linguiça de Maracaju. "Tradição que atravessa gerações desde 1878. Saiu a verdadeira linguiça de Maracaju, com o tempero mais importante: a família reunida, mantendo viva a nossa história", comentou Reinaldo.

Sentiu na pele - A senadora Soraya Thronicke apresentou projeto de lei que garante prioridade a processos envolvendo crimes contra a honra cometidos na internet, especialmente quando as ofensas ganham grande alcance e repercussão. A ideia é acelerar a tramitação de casos de calúnia, difamação e injúria praticados online, para que a resposta da Justiça acompanhe a velocidade com que ataques e informações falsas se espalham nas redes sociais.

Mãe da criança - O deputado estadual Zeca do PT cumpriu a promessa e está batendo na tecla sobre recursos federais aplicados em Mato Grosso do Sul que não ganham a devida publicidade, segundo ele. Sempre que um contrato é assinado, o parlamentar vai para as redes sociais divulgar quem é a "mãe" da criança. O mais recente foi pacote para habitação em Ponta Porã, que de R$ 3,3 milhões empregados, R$ 2,7 milhões são do governo federal.

Samu - A Prefeitura de Dourados homologou licitação para a construção da nova Central de Regulação de Urgência do Samu, que finalmente terá sede própria no município. O projeto, orçado em R$ 4,77 milhões, prevê a construção do prédio que abrigará a estrutura responsável por coordenar os atendimentos de urgência e emergência em Dourados e região.

O bom custa caro - O Idec (Instituto do Consumidor) divulgou pesquisa que mostra como os preços dos alimentos básicos continuam pesando no bolso das famílias brasileiras, enquanto vários produtos ultraprocessados ficaram mais baratos nos últimos anos. Entre 2018 e 2024, itens essenciais registraram alta significativa: o arroz polido passou de R$ 4,50 para R$ 5,90; o feijão subiu de R$ 7,10 para R$ 9,30.

O mau é barato - Enquanto isso, produtos ultraprocessados tiveram comportamento oposto. O refrigerante sabor cola caiu de R$ 5,60 para R$ 4,70 o litro no período; a mortadela recuou de R$ 21,10 para R$ 15,10, com queda contínua desde 2020; a margarina terminou 2024 custando R$ 13,90 o quilo, menos que os R$ 15,80 registrados em 2018. Os dados reforçam uma tendência preocupante: alimentos básicos ficam cada vez mais caros, enquanto produtos menos saudáveis tornam-se mais acessíveis.

Copiado - Criado em 2023, o programa Cuidar de Quem Cuida, do Governo de Mato Grosso do Sul, pode virar ação federal. Aqui, ele oferece apoio financeiro direto a cuidadores não remunerados de pessoas com deficiência. O benefício é de R$ 900 mensais e hoje alcança 1.878 cuidadores em todo o Estado.

Inspiração - Na semana passada, o Senado aprovou um projeto com nome semelhante, Cuidando de Quem Cuida, de autoria do senador Romário (PL-RJ). Embora não preveja pagamento de benefício, a proposta estabelece orientação e apoio a mães atípicas, reconhecendo a importância do trabalho dos cuidadores familiares.

Delegacia e praça - A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu representantes das Religiões de Matriz Africana para um debate sobre direitos, respeito, saberes tradicionais e resistência. No encontro foram discutidos o enfrentamento ao racismo religioso e a implementação de políticas públicas voltadas ao tema, com a participação de lideranças religiosas, pesquisadores, membros do MPE e representantes de movimentos sociais. Entre as demandas apresentadas, os principais pedidos foram a criação de uma delegacia especializada para combate ao racismo e o tombamento da Praça do Preto Velho.

Promessa antiga –  Em 2017, a então vice-governadora Rose Modesto recebeu o secretário Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do governo federal, Juvenal Araújo, onde foi assinado um documento que previa a instalação da primeira Delegacia Especializada em Crimes de Racismo, Discriminação Racial e Intolerância Religiosa no Estado. A unidade seria responsável por registrar ocorrências, conduzir investigações, instaurar inquéritos e encaminhar procedimentos ligados a casos de discriminação e intolerância. No entanto, a proposta nunca foi executada.