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Jogo Aberto

Ficha de Gabrielly aponta muitas idas à emergência

Marta Ferreira | 11/12/2018 06:00

Ficha médica – Em seus 10 anos de vida, a menina Gabrielly, que morreu na semana passada, sete dias após envolver-se em uma briga com uma colega de escola, passou 125 vezes por uma unidade de saúde pública em Campo Grande. Isso equivale a uma vez por mês, pelo menos.

Normal, mas nem tanto – A coluna apurou que, para uma criança é uma frequência considerada mediana, principalmente por causa das vacinas. No caso de Gabrielly, porém, o histórico chama a atenção por causa das idas frequentes à urgência dos postos de saúde, fora do normal para uma criança saudável.

Investigação – Esses dados vão fazer parte do inquérito que investiga a morte da menina. A primeira informação é de que ela tinha sofrido agressões por três colegas, na porta da escola Lino Villachá, mas depois a Polícia Civil chegou a conclusão de que foi uma briga com outra menina de 9 anos. A suspeita é que a menina já tivesse alguma doença. A família nega.

Dia decisivo – A viúva de Ruiter de Oliveira, Beatriz Cavassa (PSDB), terá de aguardar até a noite desta terça-feira (11) para saber se segue na fila de suplentes de deputado federal nas eleições deste ano. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral adiou para hoje a conclusão do julgamento de sua prestação de contas, a pedido de membro da Corte que pediu vistas aos autos.

Onde pega – Bia Cavassa, viúva de Ruiter Cunha, teve contestadas informações relativas a bens mensuráveis (veículos usados na campanha) e ausência de comprovação de doações financeiras na ordem de R$ 1,6 mil. A diplomação é importante para a garantir na suplência da coligação tucana que disputou a Câmara Federal que, antes mesmo da posse, já ganhou uma vaga.

Sucessões – Tereza Cristina (DEM) está escalada para assumir em janeiro o Ministério da Agricultura de Jair Bolsonaro (PSL) e, por isso, assume o mandato na Câmara Federal em fevereiro e volta à Esplanada. O suplente imediato é Geraldo Resende (PSDB), que avalia convite para integrar a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) e pode não ficar em Brasília. Depois, vem Alcides Bernal (Progressistas), ainda brigando na Justiça para validar seus votos. E, por fim, Bia Cavassa.

Correndo – O TRE, aliás, corre para não deixar nenhuma pendência relativa a prestações de contas de candidatos eleitos e suplentes imediatos. Nesta terça, deve realizar a última sessão para aprovação da papelada de quem disputou a eleição. Ontem, aprovou com ressalvas as contas do futuro deputado estadual Jamilson Name (PDT).

Quero legislar – Citado como um dos nomes possíveis para assumir o secretariado de Reinaldo Azambuja em 2019, o deputado Carlos Alberto David (PSL) tem insistido que seu foco está no mandato como deputado estadual. Afirma que quer ficar na casa porque, desta vez, chega na condição de eleito e segundo mais votado e não como suplente, como em sua atuação anterior na Casa.

Colaboração- David afirma que pretende, além do trabalho na Assembleia, ajudar o governo estadual em Brasília na obtenção de mais recursos e projetos para segurança junto à Uniao. Ele mencionou a fronteira como um dos focos principais.

Chegamos - Depois de ficarem distantes das articulações da Assembleia, os deputados novatos começaram a aparecer, em conversas, reuniões e formação de grupos para buscar espaço no legislativo. Dos 24 deputados estaduais eleitos, 9 são nomes novos.

(Com Leonardo Rocha e Humberto Marques)

 

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