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Jogo Aberto

Líder do PCC diz que droga seria "compartilhada" para reduzir pena

Marta Ferreira | 02/12/2014 06:00

Tentou - Apontado como um dos líderes da facção criminosa PCC em Mato Grosso do Sul, o “Tio Arantes”, como é conhecido José Cláudio Arantes, tentou reduzir a gravidade de uma das penas que cumpre, por tráfico, com um argumento sui generis.

Não conseguiu – Sua defesa alegou ao Tribunal de Justiça que era para “consumo compartilhado” a droga encontrada por ele que gerou o processo em questão. A Justiça, porém, disse que não, que se tratava sim de crime de tráfico, em decisão da semana passada.

O que mudaria – A intenção de Arantes, ao buscar a desclassificação do crime, era reduzir para no máximo 12 meses uma pena que pode chegar a 15 anos.

Retorno – Tio Arantes, que havia sido transferido para Dourados, em 2012, está de volta a Campo Grande e, desde domingo (30), cumpre pena no regime semiaberto. Para quem não lembra, ele foi um dos líderes da rebelião mais grave já ocorrida em Mato Grosso do Sul, em 2006.

Esperando na janela - O presidente da Câmara de Dourados, Idenor Machado (DEM), sonha todas as noites com um convite de Reinaldo Azambuja para comandar a Secretaria Estadual de Educação. Idenor foi titular da pasta em Dourados por 12 anos.

A favor - Idenor tem o apoio do DEM de Zé Teixeira e do irmão Valdenir Machado (PSDB), principal cabo eleitoral do governador eleito na cidade.

Cotado - Ex-chefe de Gabinete de Reinaldo Azambuja em Brasília, Sérgio de Paula é outro que é considerado parte da “cota” de Dourados na administração tucana. Ele também já foi secretário na segunda maior cidade do Estado.

Gratidão – Contemplar Dourados, na avaliação de parte da classe política da cidade, é também uma forma de agradecer à votação obtida. Antigamente um reduto petista, Reinaldo venceu com 18 pontos de vantagem sobre Delcídio do Amaral. Fez 74.559 votos, 24.4 a mais do que o senador do PT.

Questionado –Delcídio, aliás, é alvo de crítica dura do deputado federal Fábio Trad (PMDB), em vídeo postado na rede social, contra um projeto de lei de autoria do senador. O peemedebista afirma que a proposta livra criminosos do colarinho branco de pagar imposto sobre valores desviados. Segundo o deputado, eles pagariam apenas 5%, bem menos, por exemplo, que a alíquota máxima de Imposto de Renda, de 27,5%.

Amenidades – O senador petista, pelo menos nas redes sociais, não se manifestou. Seu Twitter e seu Facebook, desde que passou a campanha eleitoral, tem sido dedicado a assuntos menos pesados, que vão de futebol a música e passagens religiosas.

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