ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Jogo Aberto

Marun cita teto de vidro da Globo na ida a presídio

Marta Ferreira | 16/11/2017 06:00

Contra-ataque - Na visita que fez ao Centro de Triagem, em Campo Grande, onde ficou preso o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o deputado federal Carlos Marun (PMDB) confrontou a equipe da TV Morena ao ser indagado sobre as afirmações do delator Ivanildo Miranda. “Palavra de delator não é prova”, afirmou.

Denúncia - Na sequência, disse que se fosse assim, donos da Globo deveriam estar presos, em alusão às denúncias de pagamento de propina para conseguir direitos de transmissão. O repórter, em resposta, argumentou que aquele não era assunto tratado no momento. 

Susto – Não é a primeira vez, mas a chegada da Polícia Federal no prédio onde mora o ex-governador André Puccinelli, na rua Euclides da Cunha, provocou susto entre os vizinhos, tamanha a movimentação das equipes. Alguns acharam até que havia acontecido algo mais grave, como por exemplo um assalto.

Vizinho-problema– Tem morador do condomínio, inclusive, que já reclama de ter o ex-governador morando no mesmo lugar, em razão desse tipo de operação e do assédio das equipes de jornalistas. Neste ano, foram duas, em maio e agora. Puccinelli mora ali há mais de duas décadas.

QG – As investigações da Polícia Federal indicam que o apartamento era um dos lugares em que o ex-governador receberia propinas. O delator Ivanildo Miranda revelou que os encontros com Puccinelli ocorriam mensalmente, no prédio ou na Governadoria, onde já era “conhecido de todos”.

Sentiu – Quem fez a prisão de Puccinelli conta que ele estava tranquilo, mas que demonstrou abatimento quando soube que a operação também era para prender o filho, André Puccinelli Júnior. Dos 3 filhos, o advogado é o que tem mais proximidade com o pai e com as atividades políticas.

Afinidade – Pai e filho estavam combinando até na cor da camisa, como observaram os que acompanharam as idas e vindas anteontem entre a Polícia Federal, a Justiça e o presídio. Os dois estavam de azul, cor preferida do ex-governador.

Uma noite e meio dia – Puccinelli e Puccinelli Junior passaram menos de 24 horas no Centro de Triagem, na já conhecida cela 17, que abriga presos do “colarinho branco” no complexo penitenciário. Na saída, estavam com a mesma roupa com que foram levados anteontem cedo para a sede da Polícia Federal.

Eu? –Um coronel da Força Aérea Brasileira que atua em Brasília acabou tendo dor de cabeça com a prisão do ex-governador. Ele foi procurado por amigos informando que sua foto estava na internet identificando-o como sendo Puccinelli, em notícia informando sobre a Operação Papiros de Lama.

Corrigido - Na imagem, publicada pelo portal Terra, o tenente Coronel Davi Mendonça, que já comandou a Força Aérea no Estado, está ao lado do ex-ministro José Eduardo Cardozo, durante visita a Campo Grande. Assessores de Brasília tiveram de entrar em contato com o jornal para a imagem ser trocada.

(Com Geisy Garnes)

Nos siga no Google Notícias