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Mesários temem eleição mais problemática

Marta Ferreira | 22/09/2018 07:00

Prepara – Trabalhar em eleição sempre provocou reclamação de parte dos mesários convocados, chegam a 25 mil em MS. Neste ano, há, ainda, um clima de receio entre eles de um pleito bem complicado, pelo clima de polarização e também pela novidade da biometria para boa parte dos eleitores.

Medo 1 – Mesários que trabalham há anos ouvidos pela coluna tem medo de que, diferente das votações anteriores, quando o eleitor não levava nem cinco minutos para votar, nesta haja demora, por causa da biometria. Idosos e pessoas com baixa escolaridade são os que mais “preocupam”.

Números - De todos os mesários que vão trabalhar nas eleições, mais de 8 mil são em Campo Grande. Aqui, todos os eleitores vão votar com registro biométrico, ou seja, são mais de 500 mil pessoas que precisam usar as digitais para ter o voto assegurado.

Medo 2 – Há também o temor, em relação à disputa para a presidência, de que a disputa agressiva entre os eleitores de campos opostos travada na internet acaba provocando embates no dia da eleição. Neste sentido, uma das orientações já pensadas é de pedir às pessoas que evitem votar com manifestação sobre os candidatos.

Cadê? – Na pesquisa do “olhômetro”, a campanha do presidenciável Jair Bolsonaro está mais eficiente em relação à adesivagem de veículos em Campo Grande. Os carros com apoio ao militar da reserva são vistos com muito mais facilidade.

Vaquinha – Na turma do PT, a visão de tantos adesivos do candidato que aparece em primeiro nas pesquisas provocou questionamentos sobre a organização do partido para distribuir material. Tem gente que decidiu juntar doações e mandar imprimir os próprios adesivos.

Outro cargo - Depois de renúnciar à candidatura para dar lugar a Delcídio do Amaral, o médico César Nicolatti (PTC), não desistiu da eleição em si. Decidiu que vai ser candidato a deputado estadual, mas assim como o ex-senador aguarda que a Justiça homologue o pedido de candidatura.

Tentativa - Delcídio tem dado entrevistas como candidato, embora ainda esteja à mercê de decisão da justiça eleitoral sobre o registro feito. Também recontratou equipe, embora ainda sem grande estrutura, para os poucos dias que tem de campanha, caso seja mesmo candidato.

Off-line - O ex-petista ainda não retormou, por exemplo, as redes sociais, onde sempre foi bastante ativo, apesar de a campanha deste ano ser, acima de tudo, virtual. São aliados dele que estão compartilhando material na internet.

Frases de efeito - Uma coisa o senador não abandonou, as famosas "máximas". A quem pergunta sobre sua candidatura, tem definido como chapa "camarão": sem cabeça, sem governador. 

 

 

 

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