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Jogo Aberto

Ministra enfrenta saia justa como paraninfa na USP

Ângela Kempfer e Marta Ferreira | 16/01/2020 06:00
Ministra durante evento de faculdade de Ciências Agrárias da USP. (Foto: reprodução vídeo)
Ministra durante evento de faculdade de Ciências Agrárias da USP. (Foto: reprodução vídeo)

Climão - A ministra de Agricultura, Tereza Cristina, enfrentou uma saia justa durante evento na USP. A sul-mato-grossense foi convidada para ser paraninfa de 8 turmas da ESALQ (Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz), voltada aos cursos de Ciências Agrárias, Sociais Aplicadas e Ambientais. Mas teve aluno que não gostou da escolha.

Turma contra - Tereza Cristina não poderá participar da colação de grau nesta quinta-feira, então a direção promoveu evento prévio na última terça. Durante a solenidade, aluna nomeada por um grupo descontente com a indicação fez discurso inflamado, argumentando que a ministra não representa 100% das turmas, por simbolizar modelo que só visa lucro no agronegócio. Veja o vídeo com os argumentos da universitária e a resposta da ministra:

Resposta - O Governo do Estado respondeu em nota as críticas do Jogo Aberto ao trabalho do secretário especial de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos, Pedro Chaves, sobre baixa produtividade em Brasília. Sem citar ações específicas da secretaria, ou investimentos conquistados em 1 ano de trabalho, a administração estadual garante que o ex-senador vem sim “atuando com o empenho”.

Apoiador - Na avaliação do governo, Pedro Chaves desempenha papel importante em apoio ao município e em parceria com a bancada federal “para a liberação de recursos e aprovação de projetos que visam alavancar o desenvolvimento, a produção e a competitividade de Mato Grosso do Sul no cenário nacional e internacional cujos resultados impactaram em recursos na ordem de mais de R$ 1 bilhão para o Estado”.

Esperança - Na nota, o governo aposta em desempenho melhor da Secretaria em 2020. “O Governo do Estado está muito confiante que em 2020 o cenário será muito melhor do que o do ano passado, o que, com toda certeza, trará muito mais investimentos para Mato Grosso do Sul”.

Recebido - O Bope (Batalhão de Operações Especiais), unidade da Polícia Militar em Campo Grande, recebeu nesta semana os dois bloqueadores de sinal de celular apreendidos durante a Operação Omertà, contra grupo te extermínio atuante há pelo menos uma década, conforme as investigações. A entrega pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) foi em atendimento a decisão judicial de dezembro.

Falta carga- Para colocar o material em funcionamento, o Bope vai precisar de uma providência. Os equipamentos vieram sem carregadores e o batalhão terá de comprar. Quando tudo estiver ok, a ideia é inverter a ordem: usar os bloqueadores que estavam na mão de criminosos contra eles.

O caso - O Bope solicitou o uso dos equipamentos em processo contra cinco réus por crimes contra o Estatuto do Desarmento. São eles o empresário Jamil Name, o filho dele Jamilzinho, os policiais civis Márcio Cavalcanti da Silva e Vladenilson Daniel Olmedo, além do ex-guarda civil municipal de Campo Grande Marcelo Rios. A ação corre desde maio do ano passado, quando Rios foi preso com arsenal em imóvel pertencente a Jamil Name.

Andamento - Os autos, embora sejam os mais adiantados relacionados à organização criminosa alvo da Operação Omertà, ainda não tem previsão de realização de audiências, em razão do acréscimo feito à denúncia, depois das digilências realizadas em setembro. Chegou a ser marcada audiência para dezembro, mas foi adiada e não tem nova data.

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