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Jogo Aberto

MS insiste em rachar conta de presos por crimes federais

Ângela Kempfer e Leonardo Rocha | 30/04/2019 06:00

Rachando a conta - Com superlotação em presídios do Estado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aproveitou para cobrar novamente da União, mas investimentos no setor, pois segundo o tucano, metade dos presos daqui são por tráfico internacional de drogas e armas, devido a falta de atenção da União com a região de fronteira.

Pior do que entrou - O presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, concordou com o governador que o "carro-chefe" dos crimes no Estado é o tráfico de drogas, e que diante deste cenário o poder público precisa criar políticas públicas para retirar os jovens deste caminho. "Investir mais em educação, oportunidade e empregos para que estas pessoas não entrem na vida do crime, pois quando entra lá dentro (prisão) a tendência é sair pior".

Da gringa - O juiz Luiz Geraldo Lanfredi, conselheiro do CNJ, destacou em visita a Mato Grosso do Sul que até os Estados Unidos, um dos países com maior população carcerária do mundo, está revendo suas posições para diminuir o número de presos nas unidades. "Lá está tendo um decréscimo na situação prisional, temos que seguir o mesmo caminho".

Mais duro, mais cheio - O deputado Gerson Claro (PP) disse que a política de reduzir o tamanho do sistema carcerário deve ser seguida, mas que algumas ações e pedidos da sociedade seguem o caminho contrário. "Tem muitos que ainda defendem a redução da maioridade penal, o que iria subir o número de presos, até a política anticrime do Mouro, prevê penas mais duras", comparou.

Genérico – Inspirado em projeto da Câmara dos Deputados, a Câmara de Vereadores de Campo Grande também terá o seu próprio Parlamento Jovem. O problema é que demorou um pouco. Em Brasília, o programa existe desde 2003.

Concurso – Estudantes da rede pública selecionados vão aprender o que faz um vereador e poderão propor projetos. A seleção dos vereadores mirins será feita por meio de um concurso de redação, realizado de 1º a 30 de maio de cada ano, conforme publicação no Diogrande de ontem.

Défict - Enquanto por aqui o abono virou debate, o pagamento de abono salarial e de sentenças judiciais e precatórios fez o Governo fechar o  balanço de março com o segundo pior resultado para meses de março desde 1997. No mês passado, o déficit primário somou R$ 21,108 bilhões, só perdendo para março de 2018 (R$ 24,495 bilhões).

Excludente de ilicitude - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) resolveu mesmo agradar os ruralistas. Disse ontem que enviará à Câmara dos Deputados projeto que isenta de punição proprietários rurais que atirarem em invasores de suas áreas. Para Mato Grosso do Sul, seria como carta branca para matar indígenas, maiores inimigos dos fazendeiros por aqui.

Controverso - Em entrevista, ele admitiu que “vai dar o que falar" e, ao contrário do que a medida aponta, Bolsonaro jura que será "uma maneira de ajudar a combater a violência no campo". Para ele, essa é a única forma de do fazendeiro "defender a sua propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem entre no excludente de ilicitude. Ou seja, ele responde, mas não tem punição".

Novo mandato - Francisco Cezário toma possa nesta terça-feira para mais um mandato a frente da Federação Estadual de Futebol. O mandatário foi eleito pela 6ª vez consecutiva para mais quatro anos. Dentro de campo, os times do Estado segue lutando para sair da incomoda Série D. 

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