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Jogo Aberto

Nem tudo é crime no Tribunal do Júri

Ângela Kempfer, Helio de Freitas e Humberto Marques | 30/06/2018 07:00

Dramas diários - A rotina no Tribunal do Júri, no Fórum de Campo Grande, rende muitas histórias emocionantes, pela dor e algumas vezes também pela solidariedade, independente de culpados ou inocentes. Ontem, durante julgamento de 1 dos 13 assassinatos cometidos pelo matador em série conhecido como Nando, a presença da avó de um dos envolvidos no crime chamou atenção dos funcionários.

Vaquinha - O júri também era de Jean Marlon, acusado de colaborar com Nando em uma das execuções. A avó dele saiu cedo de casa, do Bairro Danúbio Azul, muito bem arrumada, para acompanhar durante todo o dia o julgamento do neto. Sem dinheiro para o almoço, ela esperou o tempo passar quietinha, mas os funcionários observaram a cena e garantiram a refeição.

Troca – Novas poltronas foram adquiridas pela Câmara Municipal para atender ao plenário e setores internos. O processo licitatório, homologado nessa semana, soma R$ 75,9 mil na aquisição de 41 unidades.. Cada uma delas custou R$ 1.852 aos cofres do Legislativo.

Bem educado - Pedro Chaves (PRB) diz que é conhecido em Brasília como "senador da educação", pelo sua atuação no setor quando era apenas empresário de Mato Grosso do Sul. Ele admite que o currículo facilitou a sua chegada a Brasília e rendeu de cara indicações para participação em comissões importantes.

Sucinto – Na breve entrevista que concedeu ainda no Aeroporto de Dourados, nesta sexta-feira (29), Geraldo Alckmin (PSDB) respondeu rapidamente sobre sua ideia para a questão indígena, caso chegue à Presidência da República. “É uma questão jurídica, de cumprir a lei, sempre a segurança jurídica. Não há hipótese de invasão”, afirmou.

Memória – Com a proximidade da campanha eleitoral, mais candidatos começam a surgir. Neste sábado (30), às 18h30, o Psol confirma o nome no advogado João Alfredo na corrida pelo Parque dos Poderes, durante ato no Hotel Buriti, em Campo Grande. O convite para o ato traz a mensagem “Marielle vive”, referência à vereadora do partido do Rio de Janeiro assassinada neste ano.

Rico vai mal - Pesquisa mostra que no Brasil, de 1.163 escolas privadas com alunos de nível socioeconômico “muito alto”, “alto” e “médio alto”, 36% não conseguiram alcançar notas significativas no Enem, o mínimo que se espera de rendimento em instituições que cobram cerca de R$ 1 mil de mensalidade.

Abaixo da média - O levantamento foi feito pelo jornal Folha de São Paulo, com dados nacionais do Enem 2017. A pontuação esperada de escolas privadas com nível socioeconômico alto era de, pelo menos, 591,24, mas a média foi de 556,32.

Perigoso - A Justiça tem recebido cada vez mais pedidos para reconhecimento de tempo especial, ou “insalubre”, na somar ao período para a aposentadoria. As informações são do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Muito documento - A avaliação é que há muita burocracia para obter o benefício diretamente no INSS e o jeito é recorrer à Justiça. Só no ano passado, dos 13.066 pedidos de inclusão de tempo de contribuição no TRF 3, 11.768 eram sobre tempo especial.

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