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Jogo Aberto

OAB leva 2h para denunciar foco da dengue

. | 27/03/2013 06:00

Duas horas – A Comissão de Saúde da OAB/MS cronometrou o tempo gasto para fazer a denuncia sobre um foco com dengue em Campo Grande. A advogada Flávia Proença, que preside a comissão, iniciou a via crucis para denunciar um terreno no centro da Capital às 14h30 e só conseguiu efetuar a denúncia às 16h30. É, se uma entidade do porte da OAB sofre assim, imagine o cidadão comum.

Terceirização – As irregularidades no gasto de recursos destinados ao tratamento de câncer não passou batido na Assembleia. Ontem, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) alertou que o escândalo é reflexo da terceirização na saúde. O Hospital do Câncer, Santa Casa e Hospital Universitário repassam todo o serviço para a Neorad, do médico Adalberto Siufi.

Maior – Por falar na máfia do câncer, os novos gestores do Hospital do Câncer ainda não chegaram ao fundo do poço em relação ao rombo nas contas da instituição. O valor inicial é um déficit de R$ 270 mil por mês, mas a diretora financeira já avisou que é muito maior.

É ou não é – O vereador de Amambai Ilzo Victor Arce Vieira (PTdoB) não gostou de ser chamado de travesti, em nota publicada pelo Campo Grande News. O parlamentar informou, por meio da assessoria, que é homossexual e ponto final. Apesar de se vestir de mulher, quando não está em eventos oficiais, ele não aceita ser qualificado como travesti.

Fim do mundo – O PT anda escaldado com CPI. Ontem, o líder do prefeito na Câmara Municipal, Marcos Alex, não assinou, em hipótese alguma, a criação de uma comissão para investigar o escândalo da máfia do câncer. O temor era de que a CPI se transformasse em dor de cabeça, como ocorreu com a CPI dos Bingos, criada pela oposição a Lula no Senado, e serviu para investigar todo e qualquer escândalo.

Por um triz - A CPI para investigar irregularidades no Hospital do Câncer só não saiu porque faltou uma assinatura. Como o prefeito defendeu a investigação, o ônus pela derrubada da investigação ficou com o líder do prefeito, Alex do PT, que manteve a posição e não assinou o requerimento defendido pelo ex-líder e companheiro de partido, Zeca do PT.

Puxão de orelhas - Aliás, a CPI, que não saiu, será tema de uma conversa a sós entre o prefeito Alcides Bernal e Marcos Alex. Ele anunciou, ontem, que vai cobrar explicações porque o seu líder não seguiu sua orientação no legislativo e navegou contra a corrente na Câmara Municipal.

Ufa, a Páscoa – Sob bombardeio na Câmara Municipal, o prefeito Alcides Bernal (PP) vai ganhar um fôlego com o feriadão. Servidores, vereadores, deputados, ou seja, quase todo o poder público, arruma as malas amanhã e só volta na segunda-feira.

Sem meta sem posição - O mais novo partido, Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, nasce sem posição definida. Não será governo, mas também não será oposição. Ontem, na Capital, conforme a pré-candidata a presidente da República pela nova legenda, pode ser sem candidato, já que não há nomes para disputar as próximas eleições no Estado. Marina, que está em pré-campanha, disse que tá cedo para pensar em 2014.

Estratégia - Alvo de procedimentos e inquéritos no MPE, o prefeito Alcides Bernal começa a montar a estratégia de defesa contra as denúncias de irrequecimento ilícito, gasto sem aprovação da Câmara ou compra sem licitação. A compra do apartamento passou da condição de "certeza" para "em negociação".

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