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Para Temer, fuga de eleitores exige reforma eleitoral

Waldemar Gonçalves | 04/10/2016 06:00

Reforma eleitoral – O presidente da República, Michel Temer (PMDB), desembarcou ontem no Paraguai falando que o número de abstenções nestas eleições indica, entre outras coisas, a “necessidade indispensável” de uma reforma política no Brasil. Quanto a agenda em solo paraguaio, um dos temas centrais é a articulação de esforço entre as autoridades para combater o narcotráfico e contrabando nas regiões de fronteira.

Muita gente – Somente em Campo Grande, 114.286 eleitores não foram às urnas, o que representa 19,2% do total – em São Paulo foram 34,7%, por exemplo. Somam-se a estes mais 17.619 que votaram em branco e 36.017 que anularam seus votos. Ou seja, 167.922, mais do que a votação do primeiro colocado no primeiro turno.

Site no ar – O primeiro turno acabou e o site de notícias da Prefeitura de Campo Grande voltou a funcionar ainda na segunda-feira (3) pela manhã. Estava temporariamente fora do ar por força de decisão judicial contra o candidato à reeleição, Alcides Bernal (PP).

Discreto – O ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB) não escondia a felicidade após o resultado da eleição no domingo (2). No entanto, foi discreto na participação da festa de seu irmão, Marquinhos Trad (PSD), no comitê de campanha.

Feliz – Nelsinho chegou e foi ao palco, mas não discursou. Tão logo os discursos cessaram, ele desceu e foi embora. Nem ficou para a ‘resenha’. Mas, era só sorrisos quando falou com os jornalistas.

Poucos – Ao contrário do que acontecia em outros tempos, nenhum político assistiu à apuração dos votos na sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), no Parque dos Poderes, ontem. Foram 2h35 minutos até a totalização dos votos, segundo as informações oficiais.

Torcida discreta – Quando alguns candidatos chegaram, o resultado já havia sido divulgado. Torcidas na sede da Justiça Eleitoral também foram discretas. O público no local era, em sua maioria, formado por jornalistas e equipes de meios de comunicação, além do staff do próprio TRE.

Regresso – “Lamentável” é o novo quadro de vereadores de Campo Grande, na avaliação de Luiza Ribeiro (PPS), parlamentar municipal que não conseguiu se reeleger este ano. A colocação é atribuída principalmente à representação das mulheres, que foi reduzida a duas cadeiras, enquanto em 2012 cinco foram eleitas.

Bem longe – Para a vereadora, que justificou a derrota à apresentação de chapa pura do PPS, Campo Grande andou mais um passo para trás na democracia. Enquanto 53% do total de eleitores são mulheres, a Câmara Municipal vai na contramão e continuará com a maioria dos representantes homens.

Apoio a vereadores – Derrotado no primeiro turno, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, tratou de reunir seus correligionários eleitos na Capital ontem. Postou até foto no Facebook ao lado de Derly dos Santos, o Cazuza, de Dharleng Campos e Valdir Gomes. “A bancada do PP sai fortalecida destas eleições e promete realizar um mandato digno, com excelentes projetos para nossa capital!”, trazia trecho do texto postado junto à imagem.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno)

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