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Proposta da União não agrada produtor rural

Edivaldo Bitencourt | 08/01/2014 06:00

Dia de leis – O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), sancionou inúmeras leis nesta semana. Só ontem, no Diário Oficial de Campo Grande, foram 20 novas leis, que vão desde a nominação de ruas até a instituição de política de combate à obesidade.

Utilidade – A partir de agora, a Sociedade de Proteção e Bem Estar Animal Abrigo dos Bichos passa a ser reconhecida como entidade de utilidade pública estadual. Outra entidade que reconhecida é a Associação Vaquinha Social.

Polêmica – Uma lei promete causar barulho: a que proíbe a homenagem de acusados de tortura e crimes contra os direitos humanos. Eles não poderão nominar ruas e logradouros públicos. A medida pode criar um movimento para mudar os nomes de avenidas que fazem homenagem a acusados de tortura durante o regime militar.

Primeiro – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, demorou, mas anunciou, ontem, a solução para o conflito entre índios e produtores rurais em Sidrolândia. O Governo vai pagar R$ 78 milhões pela área de 15 mil hectares.

Desagradou - O valor não agradou os produtores rurais, que esperavam, no mínimo, o dobro do valor pela área de 15 mil hectares. No mesmo encontro, o dono da Fazenda Buriti, Ricardo Bacha, já adiantou que a liberação dos recursos não lhe satisfez nenhum pouco.

casa – As benfeitorias da Fazenda Buriti, de Ricardo Bacha, teve o valor total estimados em R$ 531 mil. No entanto, segundo o presidente da Acrissul, Chico Maia, só a casa do ex-secretário estadual de Fazenda, que foi destruída pelos índios, vale os R$ 500 mil.

Coincidência – A Polícia Federal concluiu o inquérito da morte do índio Oziel Gabriel no dia 5 de dezembro, mas só divulgou o resultado ontem. A divulgação coincidiu com a reunião do Governo federal para apresentar a solução definitiva para o conflito na Reserva Buriti.

Impune – Com mais de 2,1 mil páginas e seis meses de investigação, a PF não indiciou ninguém pela morte do indígena. O crime caminha para ser mais um impune no Estado, que ganhou fama internacional com a morte de Marçal de Souza nos anos 80.

Adiado – O deputado federal licenciado Edson Giroto pode se tornar exceção na reforma do secretariado do governador André Puccinelli (PMDB). Há expectativa de que ele seja o único a não sair na reforma do secretariado no início de fevereiro. Giroto pode ficar na secretaria até abril, prazo final para a desincompatibilização para quem for disputar as eleições deste ano.

Na ativa – A governadora em exercício, Simone Tebet (PMDB), não deve voltar ao comando da Secretaria de Governo após as férias do titular. Ela vai se dedicar a pré-campanha eleitoral a partir de fevereiro. Ela sonha disputar o Senado.

(colaboraram Lidiane Kober e Leonardo Rocha)

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