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Jogo Aberto

Se água não rolar, será Simone “mesmo” o nome da 3ª via

José Roberto dos Santos, Adriel Mattos e Anahi Zurutuza | 21/05/2022 07:00
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) no plenário. (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) no plenário. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Não tem fato novo – O dia 23 de maio, próxima terça, é o dia “D” para que MDB e Cidadania apresentem a senadora Simone Tebet como consenso para representar a tal da terceira via na corrida presidencial deste ano. O Cidadania, lembrando, é presidido por Roberto Freire, ex-deputado federal e ex-comunista. Freire anunciou ao Correio Braziliense que se não houver “um fato novo”, vai ser Simone mesmo.

Sincretismo político – Para Freire, a aproximação do Cidadania com o MDB, nesse momento, vai garantir a manutenção da democracia conquistada lá no limiar dos anos 80, quando movimento de vários partidos, antagônicos, juntos e misturados, garantiu a eleição de Tancredo Neves e José Sarney.

Só falta o Dória – Só falta mesmo o ex-governador de São Paulo, João Dória, parar de “fazer birra” e aceitar o fato de que nem o PSDB o quer como candidato, por motivos óbvios, para que o partido venha compor essa coalizão para enfrentar a polaridade definida até agora na disputa pela Presidência da República, entre Lula e Bolsonaro. Até dia 23, não tem muita água para rolar.

Ninguém precisa saber – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) testou positivo para covid-19, na quinta-feira (19), mas está evitando o assunto. Quem comunicou seu diagnóstico foi o colega Paulo Duarte (PSB), que presidiu a sessão daquele dia na Assembleia Legislativa. Kemp não fez qualquer comentário na sessão e nas redes sociais, sequer mencionou seu estado de saúde.

Fora do ar – Depois de fechar algumas alas do Palácio Guaicurus para reformas, o site da Assembleia Legislativa amanheceu nesta sexta-feira fora do ar, para manutenção programada, sem data anunciada para retornar. Anúncio no portal apenas avisa “estaremos de volta em breve”. Notícias sobre o Legislativo estadual podem ser acompanhadas pelas redes sociais do parlamento.

Mulheres na política – Campo Grande sediará encontro neste fim de semana com o intuito de estimular a participação feminina na política. Movimento, liderado pela ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, presidente nacional do PSDB Mulher, promoverá na Capital o seminário “Mulheres que Constroem um Brasil Melhor”, com um dos painéis conduzidos pela psicóloga e mestra em Direitos Humanos, Tarsila Rorato Crusius, sobre as políticas públicas necessárias para mulheres no pós-pandemia.

Tucanada reunida – Além do governador Reinaldo Azambuja e do pré-candidato ao Governo, Eduardo Riedel, são presença confirmada a presidente do PSDB Mulher de Mato Grosso do Sul, deputada Mara Caseiro, e do PSDB Mulher de Campo Grande, Carla Teixeira. O evento promete encher o ninho tucano na Capital.

Geou ou não? – A meteorologia garante que não houve geada em Mato Grosso do Sul nos últimos dias. Mas o Campo Grande News mostrou que produtores rurais de Maracaju e Sidrolândia viram o fenômeno acontecer. Outra que colocou em xeque as métricas meteorológicas foi a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB). "Geada em Campo Grande? Em maio? Pois não é que aconteceu? Minha plantinha desfolhou e cortou o chão", lamentou em publicação no Instagram.

“Van dos Direitos” – Mutirão de atendimento promovido esta semana pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul revelou causo desses que muita gente acha “impossível”, mas que tem aos montes pelo Brasil. Edvaldo Ribeiro da Silva só passou a “existir” após passar pela “Van dos Direitos” na quinta-feira (19), que levou assistência jurídica para as mais de 400 famílias que vivem na Comunidade Samambaia, localizada no Bairro Los Angeles, em Campo Grande. É que ele nunca teve documentos e ali no “escritório móvel”, teve pedido de registro tardio protocolado na Justiça.

A história – Conforme divulgado pela Defensoria Pública de MS, Edvaldo só soube informar que acreditava ter “uns 60 anos” e que tinha nascido na cidade de Livramento de Nossa Senhora, no estado da Bahia, de onde fugiu aos 10 anos por ser vítima de maus-tratos. Desde então, peregrinou pelo Brasil e só percebeu a necessidade de ter registro formal quando precisou passar por atendimento médico em posto de saúde.

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