ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, QUARTA  08    CAMPO GRANDE 22º

Jogo Aberto

Secretário recordista em salário recebe 3X do Estado

Ângela Kempfer, Mayara Bueno e Humberto Marques | 12/03/2019 06:00

Bolso cheio – O secretário de Administração Roberto Hashioka ostentou vencimentos superiores a R$ 92 mil em janeiro, conforme dados da transparência estadual. Para chegar a esse valor, ele recebe 3 vezes do Estado.

Três fontes – O vencimento de Hashioka aparece, em dados do próprio governo, composto por três fontes em janeiro. Totalizou R$ 41,7 mil em “remunerações eventuais” vindas da função de secretário especial; R$ 28,3 mil do cargo de Administração Superior Direta e R$ 22,8 mil de aposentadoria como fiscal de Obras da Agesul.

No caixa – Também aposentado e secretário, Antônio Carlos Videira (Sejusp) teve, no mesmo mês, remuneração de R$ 62,7. Foram R$ 28,3 mil na administração direta e R$ 34,4 mil a título de aposentadoria de delegado de Polícia Civil.

Ranking - Outra no topo da remuneração do funcionalismo público, Fabíola Marquetti, também servidora de carreira e procuradora-geral do Estado, recebeu R$ 68,4 mil em janeiro, graças aos tantos penduricalhos que compõem os vencimentos no órgão.

Ponta do lápis – Hashioka nega irregularidades nos pagamentos. “Recebo aposentadoria como concursado que fui da Agesul por 36 anos. E o que recebi em janeiro foi um pouco maior porque tinha a verba indenizatória da minha rescisão no Detran”, disse, lembrando que, antes da SAD, comandou o Departamento Estadual de Trânsito. “Agora tenho a aposentadoria e o salário de secretário”.

Expertise – O titular da Administração afirmou, ainda, considerar “um privilégio” poder trabalhar aos 62 anos, algo que atribui à experiência na coisa pública –também foi prefeito de Nova Andradina– “e à resiliência de quem já passou tanto tempo no serviço público”. Segundo ele, caso não estivesse secretário, outra pessoa receberia o provento. “Não há constrangimento”.

Agora é verdade? - Depois de muita pressão dos empresários, a prefeitura havia definido 1º de abril como prazo final para que grandes geradores de lixo comecem a bancar a coleta, ironicamente, o Dia da Mentira.

Mais lixo - Mas com a epidemia de dengue em Campo Grande, a data pode cair pela 4ª, para não prejudicar a rotina de coleta já estabelecida na cidade. O temor é que as empresas não cumpram a determinação imediatamente, e dejetos se acumulem pela Capital.

Otimista - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defende o fim do percentual mínimo de gastos em saúde, anualmente definido no Orçamento Geral da União. Mas ele garante que isso não vai diminuir os investimentos no setor. A justificativa de Mandetta é que nunca esse mecanismo garantiu a melhoria do atendimento. “Talvez sem as vinculações a gente garanta até mais recursos para a saúde”, comenta.

Só documento - A partir deste mês fica mais difícil conseguir pensão por morte em caso de união estável. Medida provisória estabelece que agora é necessário apresentar prova documental para dar entrada nos papéis no INSS. Antes, processo exigia apenas prova testemunhal.  A MP foi aprovada no dia 18 de janeiro, e tem prazo de 60 dias para entrar em vigor.

Nos siga no Google Notícias