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Jogo Aberto

Unidos na Santa Casa e no palanque

Fernanda Palheta e Leonardo Rocha | 19/02/2020 06:00
Esacheu (de terno cinza) e Ivandro (de terno preto) durante reunião que discutiu projeto sobre hospitais filantrópicos. (Foto: Divulgação)
Esacheu (de terno cinza) e Ivandro (de terno preto) durante reunião que discutiu projeto sobre hospitais filantrópicos. (Foto: Divulgação)

Unha e carne - Apontado como pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento (PP), tem um fiel escudeiro nessa empreitada.  O ex-secretário de saúde da Capital, Ivandro Fonseca, também do PP, foi contratado como consultor do hospital. Agora, além de dividir a rotina de trabalho, também tem acompanhado o colega de partido em eventos públicos, como em ação popular nas Moreninhas, no início do mês.

Outro lado da moeda - Os críticos dessa parceria dizem que o mais interessante é a transformação no discurso de Ivandro, que como secretário de Alcides Bernal tentava reduzir repasses à Santa Casa e agora cobrar do município aumento do valor investido.

Palavras proibidas – O vereador André Salineiro abusou de palavras que afrontam a “família brasileira” durante sessão da Câmara Municipal na manhã de ontem. Em discussão sobre gravidez na adolescência, falou o que quis e depois foi convidado a retirar as palavras usadas na tribuna.

Recatado - Sem repeti-las, o vereador Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza, que presidia a sessão, conseguiu fazer a solicitação ao colega tucano. "Vereador André Salineiro, antes que a vossa excelência conclua gostaria que retirasse as palavras...", disse.

Esquecido – Salineiro respondeu que não sabia de quais palavras o presidente estava se referindo e passou a questionar. "Trepando?", perguntou. O presidente da sessão insistiu: "e a outra também. Não é um meio adequado", argumentou. "Qual é a outra? Eu não lembro? Putaria? Está retirada também, as duas, eu estou retirando", afirmou.

Até lubrificante - A advertência não diminuiu a revolta do tucano, que contou ter uma surpresa ao ir tomar vacina em posto de saúde. "Tinha um case cheio de preservativo e do lado tinha um case cheio de lubrificante. Pera lá, distribuir lubrificante? Daqui a pouco vai querer distribuir afrodisíaco para as pessoas tomarem no Carnaval", disse.

Nunca engravidei - Ao defender que a gravidez na adolescência não estava ligada as folias de Carnaval, o vereador Waldir Gomes (PP) criticou a falta de valores da família e no fim de sua fala "comprovou" que a festa não é o problema. "Faz 30 anos que eu vou no Carnaval e nunca engravidei", brincou.

Sem visitas - O deputado José Almi (PT) classificou como improvável uma visita do ex-presidente Lula a Mato Grosso do Sul neste momento. Mas garante que não é por rejeição. Ele diz que o companheiro tem outras prioridades, como conseguir reverter as condenações na Justiça. "Se ele conseguir reverter, então se coloca como nome para eleição de 2022, e poderia refazer suas agendas de viagens por todo País", justificou.

Saída - Evander Vendramini, presidente regional do PP, espera a permanência dos vereadores Cazuza e Dharlleng Campos no partido. Já sobre Valdir Gomes (PP) admite a possível saída do parlamentar e a perda de um posto na Câmara. "Ele já tinha adiantado que poderia sair, até porque deve seguir o grupo político do prefeito", disse ele.

Internato - Nesta quarta-feira (19), a UEMS envia a 1ª turma de 8 alunos de Medicina que vão atuar municípios do interior, como condição para pegar o diploma do curso. Eles vão para Mundo Novo, Aquidauana, Cassilândia e Amambaí. Depois, outros 40 farão o mesmo caminho.

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