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Arquitetura

Com supertela, cinema em casa tem cores na iluminação e poltronas com massagem

Paula Maciulevicius | 06/08/2014 06:23
"Cinema em Casa" é mais um dos ambientes da mostra Casa Cor MS. (Foto: Marcos Ermínio)
"Cinema em Casa" é mais um dos ambientes da mostra Casa Cor MS. (Foto: Marcos Ermínio)

Desde a entrada, os elementos usados para compor o projeto servem de inspiração para os apaixonados por cinema. As arandelas de micro led que dão a iluminação na parede acompanham as fotos de cenas clássicas dos filmes ainda em preto e branco. Ao entrar no ambiente, os olhos de cara se deparam com uma tela gigante, tal qual a dos cinemas de verdade.

"Cinema em Casa" é mais um dos ambientes da mostra Casa Cor MS que está aberta ao público na nova parte do Hospital do Câncer, projetado pela arquiteta Katya Campos, o espaço foi eleito como Melhor Projeto.

Com 133 polegadas, a tela de origem belga 'esconde' o sistema de som entre si. Através de micro-perfurações na tela, as ondas sonoras chegam ao ambiente. O mesmo acontece no revestimento das paredes. O projetor, só percebe quem volta os olhos para cima, uma pequena abertura no teto, deixa o essencial tão discreto.

Arandelas de micro led que dão a iluminação na parede acompanham as fotos de cenas clássicas. (Foto: Marcos Ermínio)
Arandelas de micro led que dão a iluminação na parede acompanham as fotos de cenas clássicas. (Foto: Marcos Ermínio)
Com sistema 'touch' é possível deitar da maneira que o telespectador preferir e ainda acionar massagem. (Foto: Marcelo Calazans)
Com sistema 'touch' é possível deitar da maneira que o telespectador preferir e ainda acionar massagem. (Foto: Marcelo Calazans)

A sala agrega conforto e tecnologia desde a iluminação, com gesso rebaixado, as fitas de led por trás trocam as cores a cada segundo, pintando o colorido ali. Na mesma direção, em torno da sanca, o gesso em mosaico traz um detalhe à parte.

Um dos elementos que despertam vontade de ter em casa são as poltronas automatizadas. Na parede do fundo da sala, elas, neste caso, são o lugar perfeito para acompanhar o filme. Com sistema 'touch' é possível deitar da maneira que o telespectador preferir e ainda acionar massagem. No braço, um recipiente climatizado garante a refrigeração da bebida.

Um outro jogo de sofá está no centro, mas a proximidade com a proporção da tela pode incomodar e trazer uma sensação de estar na primeira fileira do cinema. Claro que ali está só um exemplo do que pode ser feito num espaço menor.

Visão do telão de quem está no ambiente integrado, onde tem sinuca e adega. (Foto: Marcelo Calazans)
Visão do telão de quem está no ambiente integrado, onde tem sinuca e adega. (Foto: Marcelo Calazans)

As cores trabalhadas pela arquiteta no espaço foram neutras até porque a atenção vai se voltar para o que for transmitido na tela. "Trabalhei tons neutros, como cinza e preto e um pouco de madeira natural para trazer aconchego", explica Katya.

Apaixonada por cinema e mais ainda por receber amigos, a arquiteta define o projeto como contemporâneo. "É uma sala multi-uso para filmes, jogos, música ambiente. Você pode ter um show passando e a sinuca ao mesmo tempo", completa.

Integrado ao cinema, a mesa de sinuca é um destaque à parte. Sendo releitura de Luís XV, o ambiente onde ela fica tem adega, cervejaria, frigobar e puffs, para quem quiser só acompanhar dali a transmissão do cinema. É uma versão mais despojada de um ambiente que quis ser sofisticado.

Todo sistema veio da Casa de Cinema, o telão com projetor pode sair a partir de R$ 18 mil, já as poltronas começam em R$ 7 mil.

Integrado ao cinema, a mesa de sinuca é uma releitura de Luís XV. (Foto: Marcelo Calazans)
Integrado ao cinema, a mesa de sinuca é uma releitura de Luís XV. (Foto: Marcelo Calazans)
Adega e cervejaria compõem ambiente de descontração no espaço. (Foto: Marcelo Calazans)
Adega e cervejaria compõem ambiente de descontração no espaço. (Foto: Marcelo Calazans)
As cores trabalhadas pela arquiteta no espaço foram neutras até porque a atenção vai se voltar para o que for transmitido na tela. (Foto: Marcelo Calazans)
As cores trabalhadas pela arquiteta no espaço foram neutras até porque a atenção vai se voltar para o que for transmitido na tela. (Foto: Marcelo Calazans)
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