ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Arquitetura

Declive, que deixava parte do terreno abandonado, virou piscina dos sonhos

No bairro Planalto, em Campo Grande, a residência ganhou um antes e depois surpreendente

Thailla Torres | 05/09/2019 06:41
Espaço nos fundos virou área de lazer com piscina. (Foto: Paulo Francis)
Espaço nos fundos virou área de lazer com piscina. (Foto: Paulo Francis)

Como há muito anos a família se mudou para um terreno com declive nos fundos, o sonho de ter uma área de lazer parecia impossível. Disposto a acabar com a área que só era utilizada como lavanderia e depósito de materiais sem uso, o arquiteto Régis Willian Moraes elaborou um projeto considerando o desnível e devolveu a família momentos de diversão.

No bairro Planalto, em Campo Grande, a residência ganhou um antes e depois surpreendente. “A casa fica na região da Orla Morena, onde há terrenos com declives maiores” explica o arquiteto. “O subsolo era aproveitado somente para lavanderia e acumulo de coisas que não eram utilizadas. A partir disso, a ideia era criar uma piscina aproveitando esse desnível”.

Da garagem da residência até o chão, o desnível tinha cerca de 2,60 metros. “É quase o tamanho de um pé direito de uma casa”, diz Régis. “Por isso, para dar início, foi preciso analisar todas as questões de drenagem e estrutura da casa”.

Antes da reforma e depois da reforma. (Foto: Régis Moraes)
Antes da reforma e depois da reforma. (Foto: Régis Moraes)

Régis reforça que antes de tomar a decisão de construir em área semelhante a essa, é preciso consultar um arquiteto e um engenheiro para fazer uma estimativa do que é possível ser feito. Muitas vezes, nivelar um terreno com declive muito acentuado pode ser caro, mas elaborar um projeto considerando o desnível do terreno requer também precisão por parte do arquiteto. “Sempre visando o aproveitamento adequado do terreno e também a segurança, impedindo erosões e até mesmo desmoronamento de terra”.

No projeto, a lavandaria foi realocada assim como o jardim suspenso que estava há algum tempo sem vida no ambiente. A família só descia às escadas para lavar roupa ou guardar algum objeto. “Então transformamos toda parte debaixo da casa, com churrasqueira, lavabo e piscina”.

O ponto alto é a piscina que há muito tempo se tornou um sonho. “Prova disso é que todo evento que acontece na casa, agora a família tem o prazer de reunir todos na área da piscina”.

Para deixar o espaço mais aconchegante, a piscina ganhou cascata com pedras impermeabilizadas, para impedir que a umidade danifique as pedras ou cria-se mofos. “Também escolhemos um piso em tom amadeirado, para dar mais aderência. Muitas vezes esse tipo de piso é temido, porque alguns, ao longo do tempo, ganham aspecto encardido. Mas tudo depende da manutenção e também da escolha do tom para cada área”.

Ao todo foram três meses de obra, o que garantiu a família uma área de lazer para receber amigos com conforto e ao mesmo tempo beleza. Uma obra semelhante, com projeto, mão de obra e materiais, “custou em torno de R$ 50 mil”, afirma o arquiteto.

Tem algum projeto de arquitetura bacana? Manda para o Lado B no Facebook, Instagram ou e-mail: ladob@news.com.br

Detalhe dos fundos que antes abrigava a lavanderia. (Foto: Paulo Francis)
Detalhe dos fundos que antes abrigava a lavanderia. (Foto: Paulo Francis)
Nos siga no Google Notícias