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Artes

Além do 1,5% para Cultura, Azambuja quer descobrir talentos e manter projetos

Paula Maciulevicius | 13/01/2015 06:45
Usando como exemplo nomes do Sertanejo que saíram daqui e conquistaram as demais regiões, Azambuja bate na tecla de "despertar novos talentos". (Foto: Marcos Ermínio)
Usando como exemplo nomes do Sertanejo que saíram daqui e conquistaram as demais regiões, Azambuja bate na tecla de "despertar novos talentos". (Foto: Marcos Ermínio)

O que vingou de projetos na área da Cultura, deve permanecer com a atenção voltada também para os novos talentos. Financeiramente, o repasse estadual proposto é de 1,5% para mostrar, nas palavras do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a importância dada à pasta.

Em entrevista ao Lado B, Azambuja falou dos investimentos e que o maior exemplo do destaque que promete dar ao setor é ter criado uma secretaria que acumula Cultura, Turismo, Inovação e Empreendedorismo. "Nós queremos tratar a Cultura como uma política de governo inovadora, principalmente os novos talentos. Permanecer com os bons programas, trazer atrações, mas sem esquecer de criar os programas regionais para despertar novos talentos culturais que estão na música, dança, teatro, cinema", disse. Azambuja justifica que a ideia veio do "abandono" exclamado pelos próprios artistas.

Um dos projetos que já tem nome envolve obra e construção para ser o espaço que faltava na cidade. "Se olhar Campo Grande, nós não temos um espaço cultural para show, para eventos, para alguma atividade maior, isso praticamente inexiste. As pessoas têm que estar correndo paa fora porque não tem local adequado para receber", afirma o governador.

O espaço criado, segundo Azambuja, será o Centro de Múltiplas Atividades que promete comportar shows e ter o papel fundamental de despertar talentos. "E assim fazermos da Cultura uma política de inclusão social", completa. A ideia também é de levar estes centros para as áreas consideradas de maior violência. "Temos bolsões de grande violência em locais onde o Estado tem que estar presente, despertando talentos e trabalhando na inclusão de pessoas", repete.

Sobre projetos que caíram no gosto do sul-mato-grossense, Reinaldo resume a dizer que o que é bom fica e que além de trazer nomes nacionais, a prioridade é mesclar com o regional. (Foto: Alcides Neto)
Sobre projetos que caíram no gosto do sul-mato-grossense, Reinaldo resume a dizer que o que é bom fica e que além de trazer nomes nacionais, a prioridade é mesclar com o regional. (Foto: Alcides Neto)

Sobre o fato de fazer a pasta passar de Fundação para Secretaria com o nome de Athayde Nery à frente, Azambuja comenta que só criá-la não adianta. "Já vimos exemplos de criação, mas que por questão política, a secretaria não tem ação. O que importa é o que queremos desenvolver e não tenho dúvidas de que a secretaria desperta isso".

No calendário de atividades culturais do Estado, o governador quer interiorizar festivais e organizar para que festas e comemorações não coincidam e sejam realizadas no mesmo final de semana. "Tem muitas festas hoje coincidindo datas", justifica.

O primeiro grande projeto, conforme explicação de Reinaldo, é o de organizar a "casa". "Vamos trabalhar na formação de quadros técnicos, que nós temos boas pessoas ali que podem desempenhar bem", diz. 

Usando como exemplo nomes do Sertanejo que saíram daqui e conquistaram as demais regiões, Azambuja bate de novo na tecla de "despertar novos talentos".

"O que nós queremos fazer, tanto área música, dança, teatro, é despertar talentos locais e valorizar aquilo que nós temos de bons. Temos várias pessoas tem o o dom, mas que muitas vezes não se desperta por falta de oportunidade. Mato Grosso do Sul despertou grandes talentos nacionais na música muito por conta do próprio empenho pessoal, esses músicos que hoje representam nosso Estado e que estão em grandes programas é por própria ação isolada deles, que conseguiram levar o nome deles e de Mato Grosso do Sul", argumenta.

O grande desafio para o setor, aos olhos de Azambuja, será de organizar o 'despertar', criar um calendário unificado de eventos culturais e ainda ouvir os próprios artistas. "É importante dar oportunidade de ouvir essas pessoas que atuam na área cultural".

Sobre os festivais de Inverno, América do Sul e na Capital, o projeto MS Canta Brasil, Reinaldo resume a dizer que o que é bom fica e que além de trazer nomes nacionais, a prioridade é mesclar com o regional.

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