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Artes

Banda douradense faz 'crowndfunding' para concluir e lançar disco

Nyelder Rodrigues | 10/01/2018 21:38
Terceiro álbum dos douradenses está pronto para prensagem e expectativa é lança-lo em maio (Foto: Punto Áureo Fotografia e Audiovisual)
Terceiro álbum dos douradenses está pronto para prensagem e expectativa é lança-lo em maio (Foto: Punto Áureo Fotografia e Audiovisual)

A boa e velha vaquinha foi o meio encontrado para que a banda douradense Dagata & Os Aluízios buscasse recursos para produzir o disco "A Rua dos Ipês", terceiro do grupo e que depende de fãs e demais colaboradores para sair do forno e ser lançado, devido ao alto custo para produzir e fazer a prensagem do CD.

A opção não é uma novidade no meio artístico, sendo usada por músicos e bandas independentes como a banda carioca Picassos Falsos, que graças ao financiamento coletivo conseguiu lançar o disco "Nem tudo pode se ver", quarto album do grupo e que teve a participação, entre outros, da vocalista do Pato Fu, Fernanda Takai.

Formada em 2001 pelo vocalista Fernando Dagata, a banda Dagata & Os Aluízios é composta atualmente pelo baixista Cláudio Roos, guitarrista Tuli Pacito, baterista Willian Grando, percussionista Paulo Portuga e com participação mais que especial de Biko do Trombone

Para produzir o novo disco, a banda teve aprovado projeto no FIP (Fundo de Investimento à Produção Artística) da prefeitura de Dourados, mas o valor disponibilizado não foi suficiente para cobrir toda a produção. O prazo estipulado para arrecadação é até o dia 20 de janeiro.

De acordo com Dagata, a iniciativa está sendo bem aceita, mas o valor final ainda está longe de ser alcançado, meta que ele acredita ser possível com a ajuda de amigos e fãs na divulgação do financiamento coletivo.

"As pessoas conhecem bem o nosso trabalho, sabem que é sério e feito com muito amor e estamos contando com a colaboração de quem está com o peito aberto e querendo colaborar com a música douradense", comenta.

A Rua dos Ipês - O novo disco está mais rock’n’roll e universal do que o último lançado, TereréFonia. Pelo menos essa é a avaliação de Fernando Dagata. O projeto começou a ser preparado em setembro de 2016 e desde então a banda passou por mudanças com as entradas de Tuli e Grando.

A pré-produção e ensaios foram feitos durante três meses em espaço cedido na Casa dos Ventos. Com as 11 músicas prontas, todas inéditas, os músicos passaram para o estúdio, em Campo Grande.

A produção ficou a cargo de Alex Cavalheri, conhecido na cena musical como tecladista da Banda do Velho Jack. "Ele colocou sua mão e seu coração, colaborou com arranjos e foi navegando onde podia ser mexido", diz Dagata.

Colaboração - Para colaborar no financiamento coletivo do álbum, basta acessar o link em http://bit.ly/ruadosipes e fazer a sua doação. Pode-se também acessar o site vakinha.com.br e, na procura, digitar "A Rua dos ipês".

Não há indicação de valor e pode ser doado através do cartão de crédito ou boleto bancário qualquer quantia. Por enquanto, o valor já arrecadado está em torno de 16% da meta estipulada.

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