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Artes

Doença rara não tirou vida de Aline, que se apaixonou pelo cinema

Sintomas da distonia afetam o controle dos movimentos e causam contrações musculares involuntárias

Por Aletheya Alves | 15/01/2025 06:35
Doença rara não tirou vida de Aline, que se apaixonou pelo cinema
Aline ao lado do diretor Filipi Silveira. (Foto: Nivi Souza)

“É uma condição neurológica que afeta o controle dos movimentos, causando contrações musculares involuntárias, levando a movimentos repetitivos ou posturas anormais e dores inexplicáveis”, resume Aline Aparecida Morais Rezende sobre os sintomas da doença com que precisa dividir os dias. Longe de ser algo tranquilo, a distonia mudou toda a rotina da farmacêutica de formação, mas, no caminho, a paixão pela cultura e pelo cinema tem salvado seus dias.

Pouco conhecida, a distonia exige adaptações no cotidiano, mas a vontade de Aline somada à dos colegas tem feito com que a vida não pare. E, além de tudo, sentir a pulsação cultural tem levado a assistente executiva para outros universos possíveis.

Formada em farmácia e em artes visuais, a campo-grandense entrou no ramo cultural de forma inusitada, como ela diz. Já tendo trabalhado com a parte administrativa, prestações de contas e formatação de contratos, ela não imaginava que esse conhecimento serviria para o meio do amigo e diretor de cinema, Filipi Silveira.

Doença rara não tirou vida de Aline, que se apaixonou pelo cinema
Momentos no set são intensos, mas têm ajudado Aline a lidar com sintomas. (Foto: Arquivo pessoal)

“Ele dirigiu filmes publicitários de uma amiga, reparou que eu organizava parte das demandas e convidou-me para compor a equipe, abrindo um novo mundo para mim. Assim, comecei a participar de projetos culturais”.

Na prática, a campo-grandense narra que parte da preocupação é se adaptar para não ter os sintomas agravados. Hoje, um dos projetos em que atua é no longa-metragem de Filipi, “Até o Fim”.

E, de toda forma, trabalhar e ocupar a mente tem mostrado que é possível continuar se sentindo produtiva e capaz.

“Atuar no ramo cultural tem sido extremamente benéfico. Além de me permitir expressar minha criatividade, também me proporciona uma sensação de realização e conexão com história e pessoas diferentes”, descreve.

Completando, ela comenta que além do longa-metragem, tem se envolvido com outras ações culturais. Exemplos são seu projeto “CineMS nas escolas”, que irá exibir filmes regionais nas escolas públicas e o “Dança Infância”, de Andressa Espíndola Moraes, apoiado pela Lei Paulo Gustavo.

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