ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 15º

Artes

Mostra Cinema e Direitos Humanos é chance de pensar sobre realidades diferentes

Serão realizados debates e exibidos 40 filmes, gratuitamente, até o dia 24 de novembro

Thailla Torres | 19/11/2018 07:50
Cena de Monocultura da Fé, minidocumentário que percorre aldeias do Mato Grosso do Sul para mostrar frequentes violências cometidas por grupos evangélicos contra a população
indígena.
Cena de Monocultura da Fé, minidocumentário que percorre aldeias do Mato Grosso do Sul para mostrar frequentes violências cometidas por grupos evangélicos contra a população indígena.

Filmes e documentários são grandes aliados para fazer refletir sobre a vida, principalmente, diante da perversidade humana. Por isso, nesta semana, Campo Grande recebe a 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos que será realizada de 19 a 24 de novembro, com entrada gratuita.

Em celebração aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a abertura será hoje (19) no Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul) com apresentação da cantora Ju Souc e filmes que também serão  exibidos no Centro Cultural José Octávio Guizzo no decorrer da mostra.

Serão realizados debates e exibidos 40 filmes, divididos em 4 mostras: Temática, Panorama, Mostrinha - dedicada ao público infanto-juvenil - e Homenagem, que celebra a carreira do ator e diretor Milton Gonçalves. Além das sessões no Centro Cultural, haverá sessões especiais nas unidades da Rede Solidária Dom Antônio e Noroeste e no Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos).

Marcos Medeiros Codinome Vampiro (2018) será exibido na Mostra. (Foto: Divulgação)
Marcos Medeiros Codinome Vampiro (2018) será exibido na Mostra. (Foto: Divulgação)

Os filmes abordam diversos temas dos Direitos Humanos, como memória e verdade, questões de gênero, população negra, população indígena, população LGBT, imigrantes, direito das pessoas com deficiência, direito da criança, direito dos idosos, direito da mulher, direito à saúde, direito à educação, diversidade religiosa e meio ambiente.

Para permitir a acessibilidade, todas as sessões terão closed caption, e em sessões selecionadas haverá áudio descrição e Libras. Os espaços onde ocorrem as exibições também possuem estrutura acessível, além de contar com a programação em braille para consulta.

Segundo a diretora de Promoção e Educação em Direitos Humanos, Juciara Rodrigues, a mostra promove ações públicas revolucionárias. “Trata-se de uma revolução silenciosa e maravilhosa. Vai até as pessoas para mostrar a elas a importância de ser cidadão e do respeito ao próximo. Chega até elas levando educação amorosa e libertária, para que possam refletir qual o nosso papel no mundo. É uma forma de lutar e resistir a qualquer tipo de opressão", diz Juciara.

O MARCO está localizado na Rua Antônio Maria Coelho, 6000 e o Centro Cultural na Rua 26 de agosto, 453. Informações pelos telefones (67) 3326-7449 ou (67) 3317-1795.

A programação completa pode ser conferida pelo Facebook, clique aqui.

Confira abaixo alguns filmes e documentários que serão exibidos na Mostra.

Curta o Lado B no Facebook e Instagram.

Nunca Me Sonharam – 1h24

Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas, “Nunca me sonharam” reflete sobre o valor da educação.

Menina de Barro – 1h37

A jovem Diana é uma garota habilidosa e especial. Na aurora de seus 12 anos de idade já carrega uma bagagem de conhecimento e talento que se mostra difícil de lidar: ela traz a estigmatizada e dadivosa marca de ser superdotada. Entre a solidão e a curiosidade, entre a agressividade e o carinho, Diana vai tecendo uma autocrítica minuciosa ao passo que descobre a força do conhecimento e da amizade para liberar seus impulsos mais solidários. Ao mesmo tempo que busca "combater" o Bullying em sua escola, Diana precisará estar pronta para enfrentar seus problemas de família, seu coração e uma fúria típica daqueles que não se contentam com a apatia alheia. Demais para uma garotinha? Sinta-se convidado para descobrir de qual barro são feitas as guerreiras.

Nos siga no Google Notícias