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Comportamento

Advogado apaixonado por biribol cria campeonato para amigos no quintal de casa

Naiane Mesquita | 03/04/2016 07:12
Um pouco do grupo que participou da competição realizada ontem em Campo Grande (Foto: Naiane Mesquita)
Um pouco do grupo que participou da competição realizada ontem em Campo Grande (Foto: Naiane Mesquita)

Quando planejou a construção de uma residência confortável no bairro Carandá Bosque, o advogado Wilson Vieira Loubet, 63 anos, fez algumas exigências ao aprovar o projeto. Uma das principais era a construção de uma piscina oficial de biribol, o esporte praticado na água e muito semelhante ao voleibol, uma antiga paixão de Loubet.

A partir daí, decidido a seguir adianta com o hobby, ele criou um campeonato particular, que já está na nona edição, com direito a participação de amigos, entusiastas e até profissionais reunidos no quintal de casa.

Já na água disputando o primeiro lugar (Foto: Divulgação)
Já na água disputando o primeiro lugar (Foto: Divulgação)

“Hoje temos oito times e 60 pessoas participando. Competidores de Birigui, Santos, Araçatuba e de Três Lagoas, que possibilitou a vinda desse pessoal de fora”, afirma Wilson. Longe de ser uma competição oficial, os jogos são na verdade uma reunião entre amigos. “Começou como uma brincadeira. O melhor das Américas, eu, contra o melhor do mundo, que é o jogador profissional Pablo Rocha. No caso, ele que me desafiou”, brinca Loubet.

O jeitão descontraído é o que manda no local durante as partidas. Não há cobranças de quem vai vencer o que, sendo que os jogadores profissionais e amadores são misturados, para deixar o jogo mais equilibrado. “Aqui é um encontro de amigos em comum. Não é competição, é recreação, um momento de descontração”, afirma o jogador profissional de biribol, Luiz Paulo Areco, 34 anos, o responsável por unir os dois públicos.

O jogo tem profissionais e amadores (Foto: Divulgação)
O jogo tem profissionais e amadores (Foto: Divulgação)

Todos os jogadores são homens, mas segundo Wilson, a família de todo mundo participa. “Daqui a pouco começa a chegar as mulheres, os filhos, todo mundo fica junto, aproveitando e torcendo”, descreve, animado.

Um dos amigos do grupo, Zacarias Bacha, 56 anos, relembra que a competição começou com apenas oito pessoas. “Era uma reunião sem pretensão nenhuma. Eu sou membro da federação de voleibol, então gosto muito do esporte. Começamos como brincadeira e hoje é uma grande celebração da amizade. É uma coisa maravilhosa”, acredita.

Apesar do número de participantes, a edição só acontece durante um dia. “É só hoje, não tem nada muito extenso. São dois sets de 20 minutos, que finaliza em 40 minutos no total cada partida. Temos os troféus e as medalhas também. No final acontecem as premiações”, garante.

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