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Comportamento

Amor de mãe mantém produção de trufas para ver a filha feliz no balé

Beatriz precisa arrecadar R$ 4 mil para fazer viagem até Buenos Aires com companhia de dança

Por Clayton Neves | 11/06/2025 08:11
Amor de mãe mantém produção de trufas para ver a filha feliz no balé
Beatriz e a mãe, Carmem, durante venda das trufas em feira de Campo Grande. (Foto: Arquivo Pessoal)

Quem vê a pequena Beatriz Matos Araújo, de 11 anos, dançando nos palcos não imagina os desafios que ela enfrenta fora dele. Desde os 3 anos, a bailarina é apaixonada pela arte e sempre sempre manteve amor e disciplina com a dança.

No entanto, esse sonho não se sustenta apenas com o talento, também vem de muito esforço da mãe, dona Carmen Lúcia, e de toda a família, que se uniu para vender trufas e financiar mais um dos sonhos da menina, uma viagem para Buenos Aires, em setembro deste ano.

Com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 4 mil, a família começou a vender os doces há cerca de dois meses. “A gente começa o dia bem cedinho, vai para as feiras, vende nos fins de semana e estamos indo bem. Eu gosto muito de dançar, de ensaiar, mas também gosto de estar com minha mãe", diz ela.

Amor de mãe mantém produção de trufas para ver a filha feliz no balé
Bia entrou no balé aos 3 anos e é apaixonada pela dança. (Foto: Arquivo Pessoal)

Nos sabores beijinho, brigadeiro e mousse de maracujá, as trufas são vendidas por R$ 5 a unidade ou R$ 15 para quem optar por quatro doces.

A Carmen, mãe de Beatriz, também se orgulha  ao falar sobre o trabalho em equipe e o orgulho que sente de ver a filha tão determinada e da relação que só fortalece os laços da família.

 “Eu aprendi a fazer trufas para ajudar a Beatriz nas viagens. Ver ela tão empenhada me faz muito feliz. Não é só o esforço para o balé, mas o apoio que ela tem dado para nossa casa também. Eu sou muito grata por poder estar do lado dela nessa caminhada”, declara.

Beatriz, por sua vez, tem sonhos grandes. Quando perguntada sobre o que ela quer ser no futuro ela já tem a resposta na ponta da língua. “Quero ser bailarina profissional. “O balé é tudo para mim, gosto de ir para as aulas, mesmo quando o corpo dói depois dos alongamentos”, relata.

Amor de mãe mantém produção de trufas para ver a filha feliz no balé
Família vende bombons de beijinho, brigadeiro e maracuja. (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo ela,  os ensaios acontecem duas vezes por semana e cada aula tem duração de duas horas. Agora, o projeto é ensaiar para que tudo esteja perfeito quando chegar o dia de mostrar o talento sul-mato-grossense em terras argentinas.

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