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Comportamento

Bebeu e disse "sinceridades"? Não falta arrependimento pós bebedeira

Anny Malagolini | 09/06/2014 06:33
Na mesa de bar em Campo Grande, sempre alguém tem uma história para contar. (Foto: Marcelo Victor)
Na mesa de bar em Campo Grande, sempre alguém tem uma história para contar. (Foto: Marcelo Victor)

No dia seguinte, depois da 'noitada', a ressaca moral pode ser bem pior que a alcoólica. As evidências de que a bebida realça a coragem ficam claras em alguns exemplos tradicionais, como ligação para o ex ou até mesmo pedido de casamento. No fim, o que sobra é muito arrependimento. Por isso, vale as dicas de quem já passou por tal contrangimento.

Por Campo Grande, são vários os episódios do tipo, narrados com certo constrangimento, ou bastante bom humor quando as pessoas sabem rir de si mesmas.

O estudante de Educação Física, Carlos Henrique, de 26 anos, é um deles. “Tive coragem de falar na cara as 'verdades', e nem pensei nas consequências, ou na reação dele”, lembrou, sobre um dos episódios em que bêbado, chamou um amigo e resolveu ser sincero. O resultado é que uma amizade de anos, terminou após uma noitada. “A gente perde a noção e fala mesmo, mas também não inventei nada, só precisava ter coragem”.

Nesse caso, a conclusão que se chega é de que qualquer clima ruim na hora da balada não combina com doses a mais de bebida.

Sabe a história do “Se beber não case”? A sorte do engenheiro civil Gilberto, de 29 anos, é que a cidade de Bonito não tem as mesmas facilidades para se casar como em Las Vegas. “Entrei no carro de uma menina e pedi ela em casamento e ela aceitou”, lembra. A história ficou engraçada, quando no dia seguinte, os dois não sabiam sequer os respectivos nomes.

Tem também quem apele e, por vergonha, não queira nem se identificar. Advogada, uma jovem conta que recentemente a convivência pacífica com o ex-namorado acabou depois de um encontro em uma balada da cidade em que ele estava com a atual. “Pedi uma faca ao garçom, guardei na bolsa, fui até o carro dele e furei os pneus”, confessa.

Depois da 'provocação' gratuita do namorado, na avaliação dela, a bebida aliada ao nervosismo foram os motivos para a loucura e depois, a dor de cabeça. “Ficou evidente que fui eu quem fez, então teve muita briga, e pedidos de desculpas”.

Para a empresária Karina, de 37 anos, celular na mão de bêbado é arma. “Mandar whatsap, ligar inúmeras vezes, e só lembrar que fez isso no dia seguinte, acontece, então já saio sem o aparelho para não cometer nenhum ato falho”, recomenda.

Lado bom - Mas nem todas as ações sobre o efeito do álcool terminam mal. A estudante Bianca Medeiros, de 19 anos, conta que bebeu além do que está acostumada e o celular virou arma, mas neste caso, “do bem”. “Liguei para o meu ex e me declarei. No dia seguinte, voltamos o namoro, que já dura um ano”, comemora.

Mesmo assim, é melhor não contar com a sorte, porque depois da bebedeira, até vinganças de televisão viram realidade.

“Fiquei com o melhor amigo dele e quando acordei no outro dia queria ter apagado a noite passada”. Mas no caso do arrependimento do estudante Vinícius Silva Rocha, de 22 anos, nem o álcool serviu de justificativa. “Ficou feio pra mim, e a gente tenta colocar a culpa na bebida pra ver se alivia o peso na consciência”, brinca.

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