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Comportamento

Com projeto para adolescentes infratores, ONG entra no Criança Esperança

Naiane Mesquita | 04/06/2016 07:20
Lar do Pequeno Assis foi contemplada por programa do Criança Esperança (Foto: Reprodução/Facebook)
Lar do Pequeno Assis foi contemplada por programa do Criança Esperança (Foto: Reprodução/Facebook)

Há seis anos, o Lar do Pequeno Assis, no bairro Tiradentes, atende crianças e jovens de 4 a 16 anos, em situação de vulnerabilidade social. São aulas de violão, futsal, hip hop, balé e esportes. Da dedicação ao reconhecimento, a ONG (Organização não-governamental) foi selecionada para ser uma das beneficiadas pelo Criança Esperança, programa da Rede Globo, e finalmente vai conseguir retirar um sonho do papel: oferecer atividades para adolescentes infratores.

Crianças que participam do projeto se apresentam no centro de Campo Grande
Crianças que participam do projeto se apresentam no centro de Campo Grande

“Esse patrocínio vai fazer muita diferença porque precisamos manter, continuar com o projeto e também investir em uma inovação. Ano que vem que é quando o benefício será disponibilizado, vamos iniciar um trabalho também com os adolescentes infratores”, afirma a superintendente do projeto, Dayse Cristina Neves Carvalho, 26 anos.

No Lar do Pequeno Assis, as crianças participam de oficinas culturais e esportivas, além de terem direito a duas refeições. O local sobrevive principalmente de doações. “Atualmente nós atendemos 159 entre crianças e adolescentes. Funciona no contra-turno do horário escolar, de manhã elas tem direito a um café e almoço e a tarde a um almoço e lanche. A associação existe mesmo desde 203, mas o projeto foi a partir de 2010”, indica.

Diferente de outros projetos sociais, o Lar do Pequeno Assis não exige um ótimo desempenho escolar. Para ingressar é preciso passar por uma triagem, que avalia as necessidades de cada família. Atualmente há uma fila de espera de 100 crianças. “Nós acompanhamos as notas das escolas, mas não existe uma cobrança. Pela nossa experiência, se uma criança não vai bem, se você cortar o projeto ela vai se sentir ainda mais excluída, em vez de motivar vai acabar piorando. Com a motivação, o baixo rendimento pode melhorar, principalmente em relação as oficinas”, acredita.

Dayse frisa que as crianças que participam do projeto social mudam a perspectiva de vida. “Quando elas não integram um projeto, há chance de seguir por um caminho errado. Com as oficinas, cultura, esporte, elas descobrem novos talentos e tem a oportunidade de criar um futuro melhor”, diz.

O Lar do Pequeno Assis fica na rua marrey junior, 280, no Bairro Tiradentes. Informações pelo telefone (67) 3028-1955.

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