Criança envia cartinha e fica triste ao receber macaco “horrível” do Papai Noel
Família relata decepção do menino de 2 anos com presente recebido em EMEI através de projeto dos Correios
O que era para ser um momento de alegria acabou se tornando frustração para a família do pequeno Ycaro Matheus, de 2 anos. Em vez das peças de montar pedidas na cartinha enviada aos Correios, o menino recebeu um macaco como presente de Natal.
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Em Campo Grande, uma família ficou frustrada após um menino de 2 anos receber um macaco de brinquedo em vez das peças de montar solicitadas na cartinha de Natal dos Correios. O presente, entregue em uma Emei por um Papai Noel, apresentava sinais de desgaste e sujeira. A avó da criança, Yara Farias, considerou o presente inadequado e relatou que o neto sequer quis brincar com o objeto. Ao questionar a escola, foi informada que a instituição não tem acesso ao conteúdo das embalagens. A Prefeitura e os Correios foram procurados, mas não se manifestaram sobre o caso.
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A avó da criança, Yara Farias, de 46 anos, descreve o brinquedo como “horrível”. Antes de relatar o ocorrido, ela faz questão de esclarecer que a insatisfação não tem relação com o valor do presente. “Não é por conta do valor, que fosse uma bola, mas olha o que deram para ele”, desabafa.
Na foto enviada à reportagem, é possível ver que a pintura aparenta desgaste. A entrega ocorreu nesta sexta-feira (12) por um Papai Noel na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) onde Ycaro estuda.
“Acho isso uma questão de humilhação com ele. Ele nem pega no brinquedo, ele nem quis. Se fosse um macaquinho que pulasse, que fizesse algum barulho para ele se entreter, tudo bem, mas não é. É horrível”, relatou a avó.
A frustração da criança também atingiu a família. Após ver o brinquedo, Yara procurou a direção da EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) para questionar a situação. Como resposta, foi informada de que a escola não tem acesso ao conteúdo das embalagens dos presentes.
“Passamos a semana toda esperando por isso. Todo mundo estava ansioso. Todo dia eu falava para ele que o Papai Noel ia na creche. É uma expectativa que se cria tanto na criança quanto na família. Foi muito frustrante para mim e para todos a quem mostrei o brinquedo”, comparou.
Procurada pelo Campo Grande News, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que a campanha é de responsabilidade exclusiva dos Correios, cabendo às escolas apenas o apoio logístico, como o recolhimento das cartinhas e a entrega dos presentes, que chegam prontos para distribuição.
A secretaria também lamentou o ocorrido, afirmou que se solidariza com a família e disse compreender a frustração relatada. “A direção da Emei Luiz Carlos Sobral Pettengill já entrou em contato com a avó da criança, colocando-se à disposição para oferecer um novo presente”, informou.
Em nota, os Correios explicaram que, após as cartas serem adotadas, os presentes são recebidos nos pontos de entrega já embalados e identificados com as informações descritas na cartinha. Na sequência, os pacotes são separados e encaminhados às instituições de ensino das crianças.
Ainda conforme a empresa, em todo o processo os padrinhos não têm acesso aos dados das crianças. “Diante da situação relatada, os Correios irão apurar o ocorrido para que o presente seja substituído e o pedido da criança seja atendido”, finaliza a nota.
(*) Matéria alterada para acréscimo de respostas às 18h03
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