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Comportamento

De biquíni a capa de chuva, o que não pode faltar na mala para a Jornada?

Mariana Lopes | 19/07/2013 06:48
Na mala de Rhauanni o essencial é o tereré e as camisetas dos movimentos dos quais ela participa na igreja. (Foto: Marcos Ermínio)
Na mala de Rhauanni o essencial é o tereré e as camisetas dos movimentos dos quais ela participa na igreja. (Foto: Marcos Ermínio)

Arrumar mala é sempre um dilema. Encontrar o equilíbrio exato para não sobrar e nem faltar roupas é o ponto X da questão, pelo menos para a maioria das mulheres. Mas na hora do vamos ver, o que realmente não pode faltar? O que é mais essencial levar para a Jornada Mundial da Juventude?

O Lado B deu uma xeretada nas bagagens de alguns peregrinos que já se preparam para embarcar para o Rio de Janeiro e descobriu dicas bacanas para não passar apuro, mas sem precisar enxugar demais as peças. De biquíni a capa de chuva, encontramos as mais variadas prioridades. Mas no final das contas, o que não pode faltar mesmo na mala é a disposição para dar conta do ritmo do evento.

Preocupada com o excesso de bagagens, a estudante de Jornalismo Beatriz de Almeida, 20 anos, vai tentar colocar todo o universo feminino em uma mala tamanho médio. “O mais difícil é selecionar as coisas para não passar do limite”, confessa.

Ela vai passar seis dias no Rio de Janeiro, junto com um grupo de mais ou menos 130 pessoas de Campo Grande. Para identificar todo mundo, eles fizeram uma camiseta personalizada, que traz a estampa de uma arara, para representar Mato Grosso do Sul, e esta é a principal peça da mala. Porém, não menos importante, os acessórios católicos como a bíblia e o terço, também não podem faltar.

Na lista do que levar, ainda tem: uma roupa para cada dia, casaco, maquiagem, máquina fotográfica, chapinha e secador, que, segundo a estudante, “de algum jeito vai ter que caber na mala”.

Entre as peças que são prioridades para Beatriz, o biquini está no meio, mas ela jura que é sem segundas intenções. “Pode ser útil, mesmo que não dê parar ir à praia, dependendo do lugar onde vou ficar, o banho pode ser comunitário, pelo menos na JMJ de Madri pediram para leva roupa de banho por causa disso”, explica Beatriz, que não foi à última Jornada, mas pesquisou todas as dicas.

Beatriz, à direita, e a amiga, de malas quase prontas (Foto: Marcos Ermínio)
Beatriz, à direita, e a amiga, de malas quase prontas (Foto: Marcos Ermínio)

Com uma praticidade quase masculina, a estudante de Direito Rhauanni Rocha, de 20 anos, foi objetiva ao separar o que vai colocar na mala. “Calça, shorts, camisetas dos movimentos que participo, casaco, tudo bem confortável, sem esquecer o bom e velho All Star”, conta a peregrina.

Para os quatro dias que ela vai ficar no Rio de Janeiro, o tereré também não pode ficar de fora, mas este não vai dentro da mala. “Vou levar a garrafa, erva, bomba e cuia, e nas paradas vou comprar gelo”, diz Rhauanni. Ela sai de Campo Grande no dia 24, junto com um grupo de peregrinos, em um ônibus fretado.

Mas na mala também terá que sobrar um espacinho para os caprichos femininos, que ela também não é de ferro. Protetor solar, óculos escuros e um kit básico de maquiagem, com base, corretivo, pó, blush e rímel. “Vai ser punk um monte de gente junto, tenho que ser prática, mas tudo com meu estilo e sem perder a elegância”, confessa Rhauanni.

Com as idéias sintonizadas em outra estação, o estudante de Música André Luiz Pires de Andrade, 23 anos, se preocupa mais em não passar apuros em casos de adversidades da natureza. Na mala dele, capa de chuva, saco de dormir, garrafa térmica, além de protetor solar e repelente, são itens essenciais.

Até aí, a praticidade típica do mundo dos homens foi legal. Porém, foi só tocar no assunto “música” que toda essa teoria quase foi pelo ralo. O maior dilema de André é em relação ao violão. Levar ou não levar? Eis a questão. Mas no final das contas, o jovem acha que o companheiro inseparável desta vez vai ficar. “É muita cosa para levar e lá vai ter muita gente com um”, alega, assim que recuperou a sanidade masculina.

A JMJ mandou avisar – De acordo com nota do site oficial da Jornada, o alojamento é exclusivo para pernoite e o horário de acesso dos peregrinos será controlado. A organização da JMJ deixa claro, ainda, que não se responsabilizará por objetos de valor deixados no nos alojamentos, por isso é aconselhável que cada jovem leve seu próprio cadeado e leve objetos de valor consigo durante a peregrinação em dia de Jornada.

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