Ex-colegas de banco mantêm vínculo raro e se encontram após 25 anos
Veteranos do Real celebram amizade preservada desde os anos 90
Quando as portas do Banco Real fecharam no ano 2000, muitos imaginaram que seria o fim de uma convivência diária. Mas, para um grupo de ex-colegas que atuou no setor de teleatendimento, a despedida nunca foi definitiva. Na última semana, pelo menos 14 deles voltaram a se reunir em Campo Grande, celebrando uma amizade que atravessa décadas.
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O reencontro, que já aconteceu em 2015 e 2017, ganhou uma nova edição em 2025, com direito a planos até de uma viagem coletiva para o próximo.
“Nós trabalhamos juntos de 1994 a 2000, no setor que chamávamos de Disque Real. Era uma equipe grande, muito unida, que acabou virando uma família”, lembra Vera Rossatte, uma das integrantes da turma.
Ela conta que o grupo começou a se reunir quando o WhatsApp facilitou a comunicação e a busca por colegas que estavam espalhados pelo Brasil.
Segundo Vera, na época o trabalho era inovador para os anos 90: “Os clientes ligavam para nosso setor e fazíamos aplicações, transferências e consultas de saldo pelo telefone. Não tinha celular, era tudo por linha fixa”, relembra. A rotina intensa deu origem a muitas histórias, algumas que hoje viraram motivo de lembranças e risadas.
Adriana Lopes Carvalho, que trabalhou no banco de 1997 a 2000, confirma que rever os amigos trouxe um sentimento nostálgico difícil de descrever. “Foi muito emocionante. A gente ia cantar no karaokê, tinha várias ideias para a noite, mas no fim ficamos só conversando e rindo das histórias daquele tempo. Coisas que na época eram sofridas, hoje são engraçadíssimas”, conta.
Além da recordação profissional, o encontro simbolizou uma fase marcante da vida de todos. “Para muitas de nós, foi o primeiro emprego. Estávamos no início da vida adulta, algumas casando, outras se tornando mães. Tudo isso fortaleceu ainda mais a amizade”, explica Adriana.
Agora, o grupo já pensa no próximo passo, transformar os encontros em viagens, garantindo que a história não pare de ser contada. “É bom demais ver que, depois de tanto tempo, ainda temos essa conexão”, resume Vera.
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