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Comportamento

Mulheres descobrem o balé depois dos 30, atividade para equilibrar e fortalecer

Anny Malagolini | 11/09/2013 06:49
Alunas da turma de balé para adultos  (Foto: João Garrigó)
Alunas da turma de balé para adultos (Foto: João Garrigó)

Quando criança, o sonho de ser bailarina é quase unanime entre as meninas, mas em alguns casos só se torna real depois dos 30. Além de uma frustração resolvida, algumas mulheres descobriram nesse tipod e aula uma maneira de melhorar o corpo e a mente.

Para fugir da rotina da academia, a forma de encarar uma atividade física para a jornalista Paula de Souza, de 38 anos, foi entrar para o balé. O movimento fez com que a jornalista voltasse de alguma forma aos tempos de adolescente, do jazz e da dança de salão. Mas a vida de gente grande pediu responsabilidades, como o vestibular. A dança então ficou para escanteio.

Ela conta que sempre foi uma de suas paixões, mas as obrigações nunca cederam tempo para que ela pudesse se dedicar novamente. Quando se viu em busca de algo que a movimentasse de novo pensou logo no balé. “A atividade pede concentração e, além de trabalhar a mente, tonifica o corpo. E mesmo para quem já passou dos 40, é uma forma de ajudar a equilíbrio a postura”, explica.

Bailarina Patrícia Almeida, de 53 anos (Foto: João Garrigó)
Bailarina Patrícia Almeida, de 53 anos (Foto: João Garrigó)

A leveza do balé deu tom de equilíbrio à sensualidade da dança do ventre, praticada pela escrevente Edna Braga, também de 38 anos. Desde junho, ela faz aulas de balé e diz não se importar com . “Faço para fortalecer meu corpo e, principalmente, para ganhar equilíbrio”.

A disposição não revela a idade da bailarina Patrícia Almeida, de 53 anos, do Estúdio de Dança Beatriz. Há 32 anos como professora, ela que é carioca, conseguiu abrir sua primeira turma de balé para adultos na capital somente neste ano.

A turma de adultos foi fechada com 14 participantes. É uma hora de aula, três vezes por semana e, a mensalidade custa R$170,00. A aluna mais velha tem 48 anos.

Para a professora, o interesse pelo balé clássico é por fugir de atividades mais “comuns”, que são repetitivas e entram na rotina. Além disso, a maioria das alunas trabalha, tem filhos e um dia-a-dia estressante. A dança traz a elas concentração e equilíbrio, uma forma de dar fôlego à rotina.

O recomendado é que a iniciação seja aos 7 anos de idade para quem quer seguir carreira. Mas, independente da idade, para quem quer ter o balé como um atividade, é preciso ter dedicação e frequência nas aulas.

Edna, uma das alunas que começara bem mais velhas no balé (Foto: João Garrigó)
Edna, uma das alunas que começara bem mais velhas no balé (Foto: João Garrigó)
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