Sul-mato-grossense raiz, bebê de um ano chora para tomar tereré
Vídeo da pequena Mariah tem mais de 1 milhão de visualizações só no Instagram
Mariah ainda nem aprendeu a falar direito, mas já sabe o que quer: tereré. Com apenas um ano e quatro meses, a pequena sul-mato-grossense chorou de vontade de tomar a bebida típica de Mato Grosso do Sul, e o vídeo do momento conquistou a internet.
RESUMO
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Uma bebê de um ano e quatro meses viralizou nas redes sociais ao chorar pedindo tereré, bebida típica de Mato Grosso do Sul. O vídeo, postado pelo pai Higor Alexandre, influenciador conhecido como "embaixador de Mato Grosso do Sul na internet", alcançou mais de 1,1 milhão de visualizações no Instagram. A pequena Maria começou a consumir tereré aos seis meses, durante a introdução alimentar. Higor, que produz conteúdo sobre a cultura sul-mato-grossense há três anos, prepara a bebida de forma tradicional para a filha, usando apenas erva crioula e água, seguindo a tradição dos povos tupis-guaranis.
Postado pelo pai, o influenciador Higor Alexandre, que se autodefine como Tereré Influencer e “embaixador de Mato Grosso do Sul na internet”, viu o registro ultrapassar 1 milhão e 100 mil visualizações só no Instagram e arrancar risadas e comentários de todo o país.
“Foi domingo, na casa da minha sogra. Sempre que eu vou tomar tereré, a Maria pede, e o jeito de pedir dela é chorando. Aí, nesse dia, resolvi filmar e acabou rendendo”, conta Higor.
O influenciador, de 32 anos, conta que a menina já é “tererezeira” desde os seis meses, quando começou a introdução alimentar. “Eu já lhe apresentei o tereré assim que ela começou a comer alimentos sólidos. Ela sempre gostou, toma e nem faz careta”, garante.
E a receita não tem nada de suco ou refrigerante. Igor é defensor do tereré raiz, do jeito que aprendeu com os mais velhos. “O meu é tradicional, com erva crioula e água, no máximo com limão. Jamais com Tang ou Sprite. Quem toma tereré com Sprite, na verdade, quer tomar Sprite”, brinca.
Mas, claro, o “tereré da Mariah” tem uma versão especial. “Eu espero a erva lavar bem e sirvo para ela o mais aguado, só pra ela sentir o gosto. Não tem mistério, é o tereré do jeito que ele é, como os povos tupis-guaranis ensinaram pra gente”, explica.
Natural e criado em Campo Grande, Igor começou a criar conteúdo sobre a cultura sul-mato-grossense há três anos, justamente por sentir falta de representatividade. “Eu via que quase ninguém falava da nossa cultura. Aí pensei em ser esse cara. Como eu já vinha do stand-up, resolvi unir humor com tradição”, conta.
E a ideia deu certo. Hoje, ele soma mais de 111 mil seguidores no Instagram e seus vídeos misturam humor, sotaque e orgulho regional. Mas, dessa vez, quem roubou a cena foi a filha. “A Mariah é uma sul-mato-grossense raiz; já nasceu com a cultura do tereré”, destaca o pai.
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