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Consumo

Para substituir o carrinho de bebê, empresa se especializa em produzir slings

A Bubu vende os "porta bebês" em tamanho único, e em dry fit, tecido especial

Thaís Pimenta | 14/01/2018 07:20
Uma cliente da Bubu usando os slings da marca. O carinho e a atenção ficam explícitos na foto. (Foto: Divulgação/Simone Voar)
Uma cliente da Bubu usando os slings da marca. O carinho e a atenção ficam explícitos na foto. (Foto: Divulgação/Simone Voar)

Carregar bebês em tecidos é uma prática milenar. Em culturas africanas, indígenas, orientais e andinas é comum ver mães usando uma variedade de panos compridos, xales, cachecóis e até lençóis para aconchegar seus bebês e realizar suas tarefas diárias.

O acessório surgiu porque, antigamente, as mães precisavam trabalhar e não tinham com quem deixar, ou como entreter, o bebê, então a solução era levá-lo junto.  Então, era de bom senso que a mãe usasse um carregador para tornar sua vida um pouco mais fácil.

Como não é possível datar extamente quando o porta bebês foi criado, sabe-se que a primeira empresa de sling de tecido surgiu na década de 70, na Alemanha. A "Didymos" foi criada depois que seu fundador foi presenteado com um rebozo mexicano.

Luana Chadid é a criadora dos slings da Bubu. (Foto: Saul Schramm)
Luana Chadid é a criadora dos slings da Bubu. (Foto: Saul Schramm)

No Brasil, essa prática ainda não é muito difundida. Uma pena, porque o uso do sling permite que a mamãe – ou até mesmo os pais- mantenham a rotina de forma mais tranquila, já que com ele os braços ficam livres, diferente dos carrinhos.

A fotógrafa e mamãe de primeira viagem, Luana Chadid, encontrou no sling uma forma de revolucionar a sua maternidade. “Além dele oferecer proximidade, alivia as cólicas intestinais dos recém-nascidos e proporciona mais estimulação sensorial para os bebês, principalmente nos primeiros meses de vida, quando ocorre a externo-gestação em que a criança está aprendendo que ela e a mãe não são um só e precisa muito do colo materno”.

A maternidade foi tão transformadora para Luana que sua vida profissional passou por mudanças. "Comecei a trabalhar como autônoma pra ter mais tempo com a minha filha", comenta.

A fotógrafa viu no sling uma oportunidade de negócio, especialmente por ter sido muito importante no pós-gestação. "Quis que outras mães descobrissem a praticidade do sling". Por isso, criou a marca Bubu, para vender o acessórios infantis. “Temos peças em crochê, como toucas, e os slings”.

As três clientes da Bubu, a mamãe e os gêmeos. (Foto: Acervo Pessoal)
As três clientes da Bubu, a mamãe e os gêmeos. (Foto: Acervo Pessoal)

Assim que descobriu o acessórios, Luana começou a pesquisar sobre tecidos, corte, costura, larguras e comprimentos. "Entrei de cabeça nisso, pra aprender tudo o que precisava saber pra vendê-los a outras mães que como eu, que não encontravam facilmente aqui em Campo Grande", diz.

Bubu é o apelido da filha de Luana, Céu, e foi escolhido porque “traz esse tom meio lúdico e infantil pro negócio”.

Os slings da Bubu são feitos em Campo Grande. Com tamanho único, são produzidos em tecido dry fit. “Eu não faço coleção ainda. Conforme for profissionalizando, pretendo lançar estampas exclusivas também, mas isso são planos pro futuro”.

Cada um sai por R$ 140. É possível fazer encomenda pelas redes sociais da marca ou pelo telefone (67) 99333-7129.

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