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Consumo

Vitrine da Antônio Maria Coelho volta nos anos 90 com receiver e toca-disco

Paula Maciulevicius | 05/11/2016 07:15
Auge da década de 90, "receivers", toca-discos, caixas e até um gravador de rolo estão anunciados para venda. (Foto: Marina Pacheco)
Auge da década de 90, "receivers", toca-discos, caixas e até um gravador de rolo estão anunciados para venda. (Foto: Marina Pacheco)

A poeira da vitrine se faz presente apenas para lembrar que ali toda aparelhagem é de fazer voltar no tempo. Auge da década de 90, "receivers", toca-discos, caixas e até um gravador de rolo estão anunciados para venda.

O dono, Paulo Rodrigues Pinheiro, mudou o segmento tem pouco mais de um ano e de comercialização de luzes e sons para festas, decidiu investir no "vintage". "Eu gosto desses negócios retrô e hoje acho que tem uma saída muito boa em Campo Grande. Ainda está longe de ser São Paulo e Rio, mas é uma coisa que todo mundo curte", avalia.

A vitrine tem de vídeo cassete ao gravador de rolo, um dos itens mais antigos da loja. "Você lembra do toca-fita? Então, ele é um profissional, mas era para ser usado nas rádios", explica. O dono, conhecido no comércio como Pinheiro, garante que está em pleno funcionamento, mas fica a cargo do cliente comprar a fita. 

Vitrine chama atenção a ponto de em 1 minuto, cliente aparecer. (Foto: Marina Pacheco)
Vitrine chama atenção a ponto de em 1 minuto, cliente aparecer. (Foto: Marina Pacheco)

"A que tinha acabou ressecando, mas na internet você encontra", completa. E o valor? R$ 980,00. Para quem nasceu nos anos 90, a vitrine é uma aula de como foi acompanhar a evolução dos aparelhos de som em casa.

Na sala da minha, por exemplo, eram três aparelhos para eu conseguir ouvir algum disco. O toca-discos, o "receiver" que funcionava como amplificador e as caixas acústicas. O trabalho era se na limpeza algum fio era desconectado de trás do armário.

"Esse de baixo é o prato, que toca o vinil bolachão. Esse eu vendo em torno de R$ 300,00", anuncia o proprietário. Já o amplificador está na casa dos R$ 600,00. "Ele é uma potência com rádio e entradas auxiliares que você podia ligar CD e disco, até vídeo cassete", acrescenta.

Gravador de rolo, usado em rádios. (Foto: Marina Pacheco)
Gravador de rolo, usado em rádios. (Foto: Marina Pacheco)

A loja não fica o tempo todo aberta e está mais em manutenção do que em funcionamento. Mas Pinheiro fica sempre por ali, às vezes na casa noturna do lado, que ele aluga para festas. Os produtos são frutos de muitas voltas na Capital e também pelo interior do Estado.

"Eu rodo a cidade inteirinha e às vezes, quando vou para casa de parentes, passo o dia todo também, em Dourados, Ponta Porã", conta.

E quem compra? A resposta dele surpreende: "você compraria". E realmente, até pensei, mas estava mesmo era a procura de uma vitrola. "Não sei se é a sua cultura, mas pelo menos para decorar a sala. É um negócio bem exótico e as pessoas têm usado para isso e quando curte, também para ouvir", explica sobre a clientela.

A loja fica na Rua Antônio Maria Coelho, entre 13 de Maio e 14 de Julho.

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Fachada nostálgica da loja. (Foto: Marina Pacheco)
Fachada nostálgica da loja. (Foto: Marina Pacheco)
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