Almir Sater canta o Rio Paraguai e o Pantanal para celebrar o Forte de Coimbra

Atração da cerimônia militar realizada pelo Exército para comemorar os 250 anos do Forte de Coimbra, construído na região do Nabileque, em Corumbá, neste sábado, o cantor e violeiro Almir Sater se sentiu em casa.
RESUMO
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O cantor e violeiro Almir Sater realizou apresentação especial durante cerimônia militar que celebrou os 250 anos do Forte de Coimbra, em Corumbá. O artista chegou ao local em uma chalana pelo Rio Paraguai, após reunir sua banda em um pesqueiro próximo à BR-262. Durante o show, Sater apresentou um repertório dedicado ao Pantanal e ao Rio Paraguai, incluindo clássicos como "Trem do Pantanal", "Chalana" e "Tocando em Frente". Ao final da apresentação, o artista foi homenageado com o título de Cidadão Corumbaense pela Câmara de Vereadores local.
Um dia antes, ele reuniu a banda e sua produção num pesqueiro próximo à ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262 e, depois, desceu numa chalana cantando “as canções que não se ouvem mais” até o forte. O show teve pouco mais de uma hora, mas deixou a pequena plateia em estado de êxtase.
Almir, que se prepara para uma turnê internacional com seu filho Gabriel, a partir de outubro, apresentou repertório especial, com releituras de canções que há muito não tocava, como “Cunhataiporã”, do seu amigo Geraldo Espíndola. A seleção não foi discutida previamente; o cantor decidia na hora, solava no violão e na viola, e a banda seguia em frente. “Foi um show diferente”, disse seu irmão Rodrigo, que participou com violão e voz.
Almir abriu a apresentação, o palco foi montado entre o forte e a margem do Rio Paraguai, com “Trem do Pantanal” (Paulinho Simões e Geraldo Roca) e emendou com “Comitiva Esperança”. De cara, o cantor pantaneiro revelou suas intenções: cantar o Rio Paraguai e o Pantanal. Ele estava feliz, motivado pelo convite do Exército, sentindo-se, como disse, honrado.
Calor humano - “Estou feliz por fazer parte desse momento especial do Forte de Coimbra, que por séculos cumpriu sua missão militar e agora se abre para o público, difundindo a história, a cultura e o turismo”, disse ele, em rápida entrevista.
“Desci de barco até aqui, sendo recebido com carinho e peixe frito pelos moradores do rio. Estive no Forte pela primeira vez em 1984; nada mudou. O Pantanal continua lindo, preservado pelo pantaneiro”, falou durante o show. O clima do show foi ao gosto do violeiro: próximo ao público, sem protocolos, energia pura e interação. Os convidados do Exército deixavam o camarote para fazer selfies ao lado do palco, sem segurança por perto.
Almir apenas sorria e respondia à aclamação do público ao dedilhar sua viola, deixando a plateia em delírio com Chalana. Ele cantou o primeiro verso e os fãs assumiram para si a música num coro que o impressionou. “Muito lindo, gostei muito”, comentou.
Título de Cidadão - Em No Rastro da Lua Cheia, emoção geral, muitos aplausos e gritos. Depois de Peixe Frito, encerrou o show com a iconica Tocando em Frente, parcerias com Renato Teixeira, fazendo o público vibrar e invadir a área em frente ao palco para uma foto e autógrafos com o cantor. “Estou muito honrado de estar aqui”, repetiu, se apresentando com uma camisa que lembrou o verde-oliva do Exército.
“Foi uma homenagem?”, deixou no ar um dos seus produtores. Ao final, foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Corumbá com o título de Cidadão Corumbaense, entregue pelo presidente do Legislativo, vereador Ubiratan Canhete (Bira). “Sinto-me corumbaense há muito tempo, a cidade é minha inspiração, agora sou filho oficialmente”, comemorou, voltando à chalana que o trouxe ao forte, de onde partiu pelo rio no final da tarde.
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