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Diversão

Após tirar sobrinho do sofá, instrutor começou a fazer turismo de aventura

Rapel CG oferece passeios em que participantes fazem trilha, acampamento além da descida em paredões verticais

Lucas Arruda | 26/09/2017 06:20
Passeios por Campo Grande e interior do Estado acontecem todo fim de semana (Fotos: Rapel CG)
Passeios por Campo Grande e interior do Estado acontecem todo fim de semana (Fotos: Rapel CG)

Estar junto à natureza e ser radical é um dos lemas do Rapel CG, empresa que oferece passeios voltados ao turismo de aventura aqui em Campo Grande e algumas cidades do interior. No último domingo, eles estiveram na cachoeira do Peixe, em Rio Negro, a 160km da Capital, para fazer a descida vertical no paredão que tem 60 metros de altura. Ao todo, o grupo contava com cerca de 35 pessoas, entre interessados no passeio, instrutores e grupo de apoio.

A Rapel CG completa um ano no próximo mês. Ela começou como algo despretensioso, segundo um dos instrutores, Gustavo Castela, no início era só uma forma de entreter os familiares. “Eu sou instrutor de resgate em altura e de salvamento, então tinha uns equipamentos para fazer rapel. Como via meu sobrinho muito tempo no sofá, queria que ele fizesse alguma atividade então propus o rapel e fomos. Depois levei meus pais, amigos do meu sobrinho até que a procura foi aumentando cada vez mais, chamei um amigo e começamos a atender gente de fora”, conta.

Cachoeira do Peixe fica em Rio Negro e tem 60 metros de altura
Cachoeira do Peixe fica em Rio Negro e tem 60 metros de altura

Campo Grande oferece diversos atrativos naturais excelentes para o turismo de aventura. Todos os fins de semana o grupo fecha passeios no entorno da Capital, em lugares como a cachoeira do Inferninho e Ceuzinho, usina abandonada, morro do Ernesto, entre outros, além dos passeios realizados no interior.

“As pessoas dizem que não tem muito o que fazer aqui, mas não é verdade, operamos muito mais aqui do que no interior. A atividade de aventura está muito em alta, acampamento, trilha, paraquedismo, não é só o rapel. É uma atividade alternativa, a pessoa desconecta da realidade da cidade, faz uma atividade que tem adrenalina e muita emoção, conhece novas pessoas e supera limites. Tem sensações diferente das que vive no dia a dia”, avalia Gustavo.

Para ir aos passeios há algumas restrições, afinal tudo é feio com a maior segurança. É proibido o consumo de bebidas alcoólicas, tem que estar em bom estado de saúde e não ser portador de qualquer enfermidade ou distúrbio físico ou psíquico e não estar submetido a algum tratamento que impossibilite fazer muito esforço físico, levar repelentes, saco plástico para recolher o lixo, entre outros itens. Os passeios custam entre R$ 50 e R$ 200, sendo o mais barato rapel no Inferninho, por exemplo e o mais caro o acampamento na cachoeira do Peixe. Todos tem refeições inclusas.

“É muito interessante para sair da mesmice, da rotina. São passeios que pode ser feito por quem nunca fez turismo de aventura, não são muito pesados em sua maioria e temos todos os equipamentos. É só aproveitar e interagir com a natureza”, frisa o instrutor.

O próximo passeio do Rapel CG é a trilha na usina abandonada, no dia 1º de outubro, ao custo de R$ 50. No outro fim de semana, dia 08/10 terá rapel na cachoeira do Inferninho, também a R$ 50. Já o próximo rapel na cachoeira do Peixe não tem data fechada, mas acontece no próximo mês. Nos passeios podem ir de 20 a 30 passeios. Mais informações pelo whats 99977-2990.

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Podem ir aos passeios de 20 a 30 pessoas
Podem ir aos passeios de 20 a 30 pessoas
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