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Diversão

Avistar reúne famílias e prova que observação de aves não é coisa só de biólogo

A programação continua neste sábado e domingo, no Museu das Culturas Dom Bosco, dentro do Parque das Nações Indígenas

Thailla Torres | 24/11/2018 11:01
Criançada vai trabalhar levar para casa o bebedouro de bambu. (Foto: Thailla Torres)
Criançada vai trabalhar levar para casa o bebedouro de bambu. (Foto: Thailla Torres)

O estímulo à conscientização ambiental por meio da observação de aves é uma prática na Cidade que vem ganhando força. Por isso, Campo Grande recebe neste fim de semana o projeto Avistar, a maior feira de observação de aves da América Latina. Na programação, profissionais mostram que essa atividade não é só para biólogo, mas uma oportunidade de reunir a família e trazer consciência, principalmente, para as crianças.

O evento é no Museu das Culturas Dom Bosco, localizado no Parque das Nações Indígenas, e conta com palestras, exposição, atividades infantis, turismo e, claro, muita observação.

“É uma programação completa com congresso, diálogos, palestras e atividades. Porque a ideia é que a gente fomente a conscientização, o turismo e seja um momento para respirar aves”, explica Maristela Benites, bióloga do Instituto Mamede, um dos organizadores do evento.

Aves na perspectiva artística. (Foto: Thailla Torres)
Aves na perspectiva artística. (Foto: Thailla Torres)

A princípio, muita gente acreditava que a observação era coisa para profissional da área biológica, diz Maristela. “Por isso, nossa maior ideia é estimular a percepção das pessoas para a biodiversidade que a gente tem em Campo Grande. Queremos que todas as pessoas desfrutem da natureza incrível que temos por aqui”.

As aves no evento são vistas na perspectiva artística, de formação, turismo e educação, principalmente, no espaço “Avistar Kids” com atividades lúdicas e de consciência para crianças que visitam o evento.

No espaço tem pintura, música, contação de histórias, produção de bebedouros com bambus e até uma gaiola da consciência. “É uma gaiola com frases de impacto do lado de fora e, quando a criança entra, ela tem uma nova percepção sobre como é ficar preso dentro de uma gaiola”, explica a bióloga e professora Rosiane de Morais.

Haverá também uma atividade de percepção. “Os participantes terão os olhos vendados para sentir o cheiro e o tato que ao longo do tempo acabamos perdendo”, diz a professora.

Gaiola da consciência,que propõe uma reflexão. (Foto: Thailla Torres)
Gaiola da consciência,que propõe uma reflexão. (Foto: Thailla Torres)

Aos sete anos, Luiza Dias Osteto, curtiu a manhã de atividade com avó e os primos. A razão de participar do evento, ela faz questão de explicar. “Porque eu também faço observação de aves, no Parque Buriti”, diz. A avó que é pedagoga e também participa das observações acredita o contato com a natureza faz bem ao comportamento. “A criança fica com outra consciência. Depois que ela passou a participar das atividades, sempre que eu pego um copo descartável, ela me diz para usar até o último minuto e não descartar na natureza”.

A programação continua neste sábado até às 17h e no domingo das 6h ao meio. Para conferir todas as atividades, clique aqui ou ligue (67) 3326-9788. O Museu das Culturas Dom Bosco fica na Avenida Afonso Pena, no Parque das Nações Indígenas.

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Programação continua neste sábado e domingo. (Foto: Thailla Torres)
Programação continua neste sábado e domingo. (Foto: Thailla Torres)
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