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Diversão

Com 17 anos a mais que Cazuza, cover reúne da geração de 80 aos mais novos

Paula Maciulevicius | 17/01/2014 06:35
Cover, Pepê Moraes conta que não era tiete de Cazuza, apenas admirava o trabalho dentro do Barão Vermelho. (Fotos: Marcos Ermínio)
Cover, Pepê Moraes conta que não era tiete de Cazuza, apenas admirava o trabalho dentro do Barão Vermelho. (Fotos: Marcos Ermínio)

Um público composto pela geração que curtiu e pelos jovens de hoje, que só tem a chance de ver nos palcos o cover. Aos 49 anos, 17 a mais do que tinha o músico quando morreu, Pepê Moraes tem feito shows e levado a galera a cantar Cazuza pelo país.

Em entrevista coletiva, ao passar por Campo Grande para realizar um show, nessa quinta-feira, ele fala que ainda se impressiona ao ver a plateia heterogênea. “Tem a galera mais velha e tem muita gente nova, de 20 e poucos anos. A obra do Cazuza é eternizada através de tudo o que ele deixou”, justifica.

A transformação de Pepê em Cazuza não foi rápida. Os últimos cinco anos foram dedicados ao lado b do artista. A semelhança de voz e performance ele assegura que vem pela energia do próprio músico. “É engraçado porque eu me sinto com a energia dele, as pessoas até brincam, a face, os olhos, que eu me expresso como se fosse o cara. Tem gente que chora, que me agradece”, comenta.

Os últimos cinco anos foram dedicados a ser Cazuza nos palcos.
Os últimos cinco anos foram dedicados a ser Cazuza nos palcos.

Pepê conta que o contato com Cazuza foi na década de 80, quando ele era office boy da Rede Globo. O contraditório é que o cover nunca foi fã isolado de Cazuza.

“Sempre curti o Barão Vermelho, nunca idolatrei o Cazuza isoladamente, esses cinco anos que estou fazendo, vou administrando a voz, mas hoje eu estou mais eu, mesclo muito o Pepê com o Cazuza”, afirma.

A escolha do repertório é feita de acordo com o que ele canta e gosta e não só pensando no que o público vai curtir.

Sobre o estilo hoje, Pepê confirma que a preferência ainda é o rock dos anos 80 e culpa a mídia por impedir que novos talentos apareçam.

“Massificam só os ritmos, como o funk, o pagode. Eu respeito, mas o que é bom não aparece”, finaliza.

A agenda de shows para 2014 ainda está praticamente toda no Rio de Janeiro, cidade onde mora e toca.

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