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Diversão

Para ver jogo em estádio, torcedores barganham folga e apelam para carona amiga

Elverson Cardozo | 12/06/2014 06:40
Torcedor já está pronto para o Mundial. (Foto: Cleber Gellio)
Torcedor já está pronto para o Mundial. (Foto: Cleber Gellio)

Vale tudo para ver a Seleção Brasileira de perto, em campo, disputando a Copa do Mundo? Para quem é louco por futebol, vale até barganhar folga no serviço e apelar para a carona amiga. É o que tem feito alguns torcedores de Campo Grande, que se preparam para deixar a cidade.

O advogado Felipe Mattos, de 30 anos, é um deles. Ele embarcou ontem para São Paulo, para assistir a estreia do Brasil contra a Croácia nesta quinta (12). O duelo será às 16h (horário de Mato Grosso do Sul), na Arena Corinthians.

Sem patrão, dono do próprio negócio, ele não vai ter problemas no serviço. Entre passagem de avião e ingresso, o gasto chega a R$ 1 mil, fora os R$ 200,00 empregados na camisa verde e amarela, que não fica de fora da mala por nada.

Não fosse a hospedagem garantida na casa do cunhado, a viagem sairia mais cara. Mas, na verdade, o valor dispensando ao Mundial não vai ficar só nisso. Felipe vai assistir mais 6 jogos, em cidades como Cuiabá e Brasília. “Nem tenho ideia de quantos vou gastar”, conta.

Carona amiga - Fabrício Paiva Dorisbor, 27 anos, tem tudo na ponta do lápis. O servidor público federal espera desembolsar, no máximo, R$ 500,00 para assistir Brasil e Camarões, no dia 23 de junho, no Estádio Nacional de Brasília.

A viagem ao Distrito Federal será feita de carro, na base da carona amiga, com mais dois colegas, com quem vai rachar o combustível. “A gente está calculando de R$ 150,00 a R$ 200,00. De avião, ida e volta, dava R$ 400,00 cada um”, diz.

Saiu mais barato, mas também será bem cansativo. “São 13, 14 horas de viagem. Vamos revezar no volante”, conta. Para conseguir deixar a cidade, Fabrício teve de barganhar uma folga no serviço.

“Fiz uma cordo interno com a chefe. Troquei um dia de férias pelo dia após o jogo”, conta. Torcedor declarado, ele vai só a roupa do corpo, mas a camisa do Brasil não fica de fora. A bandeira já está nas costas.

O jornalista Caio Possari, de 25 anos, não conseguiu ingressos para assistir os jogos do Brasil, mas também deve viajar, só que para ver Alemanha e Portugal, duas seleções que ele considera forte e que se enfrentam no dia 16, em Salvador.

O jovem comprou o ingresso de um torcedor que desistiu. Também deu sorte de encontrar passagens de avião com descontos, por isso ele deve gastar menos de R$ 1 mil. Na mala vai levar a bandeira de Mato Grosso do Sul e do Palmeiras, time do coração.

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