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Diversão

Temporada do Chapéu começa na quinta com 12 espetáculos pela cidade

Thailla Torres | 15/03/2017 08:07
Peça Era Uma Vez um rei. (Foto: Divulgação)
Peça Era Uma Vez um rei. (Foto: Divulgação)

O teatro de rua vai ocupar Campo Grande do dia 16 a 19 de março. A partir desta quinta-feira, começa a 7ª Temporada do Chapéu, realizada pelo Teatro Imaginário Maracangalha, com 12 espetáculos de regiões diferentes do País.

Com programação completa, neste ano, além da mostra de teatro de rua, tem intervenção artística, performances, seminários, oficinas, lançamento de livros e sarau a céu aberto.

Sempre realizado de maneira independente, o ator e diretor do Maracangalha, Fernando Cruz, explica que em 2017 ouve o reforço de recursos públicos, apesar de muito atraso. "Na maioria dos anos, a gente realizou de forma independente, com uma certa autonomia e contando com a colaboratividade. Mas nesse recebemos o pagamento do FIC (Fundo de Incentivo a Cultura) que era de 2015, mas só agora foi depositado. Para se ter uma ideia como estão os atrasos com as políticas públicas no estado", menciona. 

A proposta é fazer um teatro democrático e que leve a maioria das pessoas à reflexão sobre diferentes temas nacionais. "O teatro esá enfrentando essa nova conjuntura de ser levado para as ruas, o que antes não era tão apreciado. Então, com isso, a gente pode aproveitar para pensar todo mundo junto e através dessas experiências, buscar debates e uma alternativa para melhorar a nossa cultura", acredita.

Nesse ano, além do FIC 2015, o projeto conta com o apoio cultural de parceiros como SESC Mato Grosso do Sul, Central de Economia Solidária e Rede Brasileira de Rua.

Confira a programação de espetáculos:

Teatro Imaginário Maracangalha. (Foto: Diogo Gonçalves)
Teatro Imaginário Maracangalha. (Foto: Diogo Gonçalves)

16 de março

11h - No Calçadão da Barão do Rio Branco tem Cortejo de Abertura com Orquestra Vai Quem Vem, Teatro Imaginário Maracangalha e artistas que estarão participando da VII Temporada do Chapéu.

12h - No mesmo local, o Circo Le Chapeau apresenta o "Tradicional Pocket Show" (MS), que traz para a rua a magia dos circos de lona, retratando com muito bom humor os “Circos dos Horrores” de uma formar dinâmica, contagiante e contemporânea. Sem perder a magia e mantendo a tradição da grandiosidade e do glamour do circo, mesmo sem condições. A dupla de artista se reveza em todos os papéis do circo: do artista ao barreira, do apresentador ao dono do circo, do pipoqueiro a mulher barbada...

19h  - No Teatro de Arena da Orla Morena tem Circo do Mato com a peça Os Corcundas (MS) que conta a saga de dois corcundas errantes. Depois de caminharem pelo mundo, sem nada para vender ou comprar, são arrebatados por um amor sincero, avassalador, verdadeiro, engraçado e puro. 

20h  - Por ali, o teatro continua com Mamulengo Rasga Estrada e "O Sumiço do Boi Pintadinho" (SP). Simão e outros personagens clássicos do mamulengo vão viver uma história cheia de confusões em torno do sumiço do boi Pintadinho. Numa linguagem popular, a história é narrada de maneira leve e solta com trocadilhos, escatologias e pitadas de críticas sociais. 

17 de março

9h às 11h30 - Na Sede Economia Solidária tem oficina "O Teatro e o Corpo" com Grupo Pombas Urbanas (SP)

15h30 - No Sesc Morada dos Baís se apresenta o grupo Rosa do Ventos com "Super Tosco" (SP). Tem incríveis acrobacias, habilidades, número de equilíbrio, músicas cantadas e tocadas ao vivo com naipe de sopros e uma banda completa de um homem só, o Maestro Nicochina. Tem muito mais, animais ferozes, bambolês adestrados, dançarinos e artistas internacionais que se apresentam a qualquer custo. Por que Tosco? So assistindo pra saber... Super Tosco não tem segredo, o espetáculo é super, mas é Tosco.

17h - Também no Sesc Morada dos Baís, tem o Grupo Teatro de Caretas com "Final de Tarde"(Fortaleza -CE).  O espetáculo se baseia na história de uma mãe, seu filho e seu marido que invade o dia a dia da cidade no instante cotidiano. Numa experiência diferente de teatro de rua, propõe uma experiência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, onde proximidade e intimidade entre passageiros e atores são os elementos centrais.

19h30 - Na Sede Economia Solidária ocorre o Seminário Arena Aberta "A rua é nossa" com Vera Parenza (RS), Vanéssia Gomes (CE), Marcio Silveira dos Santos (RS), Marcelo Palmares (SP), Luiz Valente (SP), João Rocha (MS) e Fernando Cruz (MS). 

18 de março

11h - A Praça Ari Coelho recebe o Teatral Grupo de Risco com "A Princesa Engasgada" (MS). Uma história irônica de uma princesa que se engasga com uma espinha de peixe e o rei determina que seja encontrado um médico para curar sua filha. Uma camponesa cansada apanhar do marido, resolve se vingar e diz ao fidalgo que ele é médico, mas só trata seus pacientes quando apanha. O camponês, sem direito de recusa, é levado ao rei e assim começa seu castigo. Com suas peripécias consegue ganhar a simpatia do rei.

15h - Sesc Morada dos Baís tem Moenda Coletivo de Teatro com a peça "Amizade é uma Coisa, Farinha é Outra". No espetáculo, seu Florindo é um homem humilde. Seu maior orgulho é seu jardim, onde colhe flores de todas estações. Seus vizinhos sabem que em suas terras tudo cresce, e por conta de seu caráter generoso, divide tudo que planta, principalmente com seu maior amigo, seu Osvaldo, grande proprietário de terras da região. Mas Osvaldo tem outras ideias sobre o que é ser amigo e como agir com as coisas que crescem em suas próprias terras. Por ser doutor sábio, grande conhecedor de filosofias e teorias humanas, vai tentar ensinar para o humilde Florindo o que é ser amigo de verdade, afinal, amizade é uma coisa, farinha é outra!

16h - Outro espetáculo no Sesc Morada dos Baís será do grupo Oigalê com "Circo de Horrores e Maravilha" de Porto Alegre (RS).  Uma farsa baseada nos tradicionais circos dos horrores do início do século passado, que exibiam pessoas 'diferentes' como objetos de diversão. O espetáculo reflete sobre a exclusão, de uma forma divertida e poética. A barbada, a gigante, as siamesas, são algumas das atrações internacionais que descortinam suas histórias. Mulheres que evidenciam a superação de dificuldades, frequentemente vividas por aqueles que não se enquadram nos padrões de normalidade impostos pela sociedade. O texto foi inspirado em casos verídicos. 

17h - No mesmo local, o púlbico verá Pombas Urbana com "Era Uma Vez Um Rei" de São Paulo. A peça traz à cena a vida de três mendigos, catadores de papelão, ferro e garrafas que se revezam para empurrar o seu carrinho. Aos poucos o trabalho se transforma em uma brincadeira na qual, a cada semana, cada um deles será rei, depois presidente e em seguida ditador. 

19 de março 

16h - Na Orla Ferroviária tem Grupo Uêba com "Zão e Zoraida em Mapa para Brincar" (RS). Zão e Zoraida em Mapa Para Brincar” é uma peça com a essência do universo infantil. A história começa com o encontro dos dois palhaços que juntos partem para a busca da felicidade eterna. Seguindo o mapa, eles entram na floresta, passam por diversas situações cômicas, são pegos pelo guarda e vão parar na prisão. Eles aprendem a lição e partem em busca do tesouro, até que uma descoberta muda essa história.

17h30 - Teatro Imaginário Maracangalha com Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha (MS). Sinhá Rosinha quer casar, mas, como enfrentará o autoritário pai, o prepotente dom Cristóvão, o ex-namorado e seu apaixonado pretendente? Como escapará de um casamento forjado pelo dinheiro e viverá o seu amor desimpedido? Como diz sinhá Rosinha: “que se dane seu dinheirinho eu quero é o amor!”. Uma farsa que exalta os valores como a independência, a arte e o amor.

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