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Lado Rural

Produção agrícola cai, mas MS se mantém como 5º maior do País

Estado contribui com 7,7% na produção nacional; soja, arroz e sorgo seguem alta, segundo IBGE

Adriel Mattos | 11/11/2021 10:37
Soja teve uma das maiores altas na produção. (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Subcom-MS)
Soja teve uma das maiores altas na produção. (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Subcom-MS)

A produção de grãos, cereais e leguminosas deve somar 19,3 milhões de toneladas em Mato Grosso do Sul neste ano, segundo o último LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola) divulgado nesta quinta-feira (11). Isso representa uma queda de 12,1% em relação a 2020.

No ano passado, o Estado produziu 21,9 milhões de toneladas. Apesar disso, Mato Grosso do Sul se consolidou mais uma vez como o quinto maior produtor agrícola no Brasil, representando 7,7% da produção nacional.

A primeira safra do milho teve uma alta de 4,5%, mas o prognóstico para a segunda é de redução de 36,7%. No caso do feijão, a primeira safra também foi positiva, que saltou 469,6%, porém foram registradas quedas na segunda (-43%) e na terceira safras (-3,1%).

Ainda foi registrada baixa em algodão herbáceo em caroço (-12,1%), mas por outro lado, cresceram as produções de soja (11,9%), arroz (28,5%) e sorgo (68%).

Brasil – A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 270,7 milhões de toneladas em 2022. Este número significa um novo recorde na série histórica iniciada em 1975 e representa um aumento de 7,8% em relação às estimativas de 2021, ou 19,5 milhões de toneladas a mais.

A expectativa é que o milho seja o principal responsável por esse aumento. Após uma grande queda na produção em 2021, por conta do atraso do plantio da 2ª safra e da falta de chuvas nos principais estados produtores, a previsão para 2022 é de alta de 11,1% para a 1ª safra (ou 2,8 milhões de toneladas) e de 26,8% para 2ª safra (ou 16,2 milhões).

“Espera-se um ano dentro da normalidade climática, o que pode propiciar a recuperação das lavouras”, afirma o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

Outra razão para perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. “Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar. Fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, explica Barradas.

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