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Lado Rural

Retirada da vacinação contra febre aftosa em MS é tema de fórum em novembro

Desde abril deste ano foi vetado em Mato Grosso do Sul a comercialização e o uso do imunizante

Por José Roberto dos Santos | 25/10/2023 15:08
Rebanho bovino criado a pasto em propriedade rural de MS; Estado tem 18,6 milhões de cabeças. (Foto: Arquivo/Governo MS)
Rebanho bovino criado a pasto em propriedade rural de MS; Estado tem 18,6 milhões de cabeças. (Foto: Arquivo/Governo MS)

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) vai ser a sede no dia 22 de novembro deste ano, a partir das 13h, do 6º Fórum Estadual do Plano Estratégico do PNEFA –  Plano Nacional de Vigilância para Febre Aftosa. O MS pertence ao Bloco IV do Plano Estratégico, que inclui o Distrito Federal e os estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins. Desde abril deste ano o Mapa (Ministério da Agricultura) proibiu a comercialização e uso da vacina contra a febre aftosa nestes estados.

A abertura do Fórum Estadual acontece às 13h20 pelo presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni. Às 13h40 será a vez do chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal da SFA-MS (Superintendência Federal da Agricultura), Elvio Patat Cazola, que abordará o tema "Reconhecimento internacional da retirada da vacina".

Às 14h30 o presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Gedeão Silveira Pereira, falará sobre a experiência do RS na retirada da vacina contra a febre aftosa. Em seguida André Ribeiro Bartocci, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura, fala sobre o "MS no novo status de zona livre de febre aftosa sem vacinação".

Às 16h10 está prevista o início de uma mesa redonda, que terá André Ribeiro Bartocci como mediador.

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A retirada da vacinação

Desde 2017 vem sendo executado o plano para retirada da vacina contra febre aftosa em todos os estados brasileiros. No dia 3 de abril deste ano o Ministério da Agricultura publicou portaria proibindo o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul e demais estados pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico. Ao custo de R$ 2,00 a dose do imunizante, calcula-se que o Mato Grosso do Sul deixará de gastar R$ 36 milhões só este ano com a vacina, fora custos de mão de obra, transporte e toda a infraestrutura necessária para a vacinação do rebanho.

Na época, o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, afirmou que a portaria do Mapa segue o roteiro da retirada da vacina contra a a aftosa, prevista no PNEFA. "A partir de agora houve o posicionamnento do Mapa para os estados que suspenderam em 2022 a vacinação contra febre aftosa, entre eles o MS. Não pode mais ter a vacina estocada em revendas e paramos efetivamente de vacinar. Esta norma nos permite agora publicar a portaria estadual, seguindo as normas e diretrizes do Mapa", salientou.

Além do menor custo operacional nas fazendas, da porteira para fora países ou zonas que são livres de febre aftosa sem vacinação têm acesso a mercados mais exigentes e que remuneram melhor.

O evento acontece no auditório da Casa Rural, na sede da Famasul, na Rua Marcino dos Santos, 401, Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, MS.

A entrada ao evento é gratuita. Clique AQUI para fazer inscrição.

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