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Lado Rural

Rússia pede suspensão da venda de fertilizantes e governo se pronuncia

Segundo governo, comércio "ainda" não está sendo afetado pela medida

Adriano Fernandes | 04/03/2022 21:15
Bolsonaro e Putin se cumprimentam em encontro em Moscou, há duas semanas. (Foto: Alan Santos/Folha de São Paulo)
Bolsonaro e Putin se cumprimentam em encontro em Moscou, há duas semanas. (Foto: Alan Santos/Folha de São Paulo)

Nesta sexta-feira (04), a Rússia recomendou aos fabricantes de fertilizantes que suspendam suas exportações, devido à guerra na Ucrânia. A medida, eventualmente, pode afetar o Brasil uma vez que a Rússia é o principal fornecedor do produto ao país. No entanto, o Ministério da Agropecuária continua tranquilizando o mercado.

Em nota, a pasta ressaltou que a recomendação do governo russo, a princípio, "não está afetando ainda o comércio de fertilizantes para o Brasil". Ontem (3) a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, já havia dito que o Brasil tem fertilizantes suficientes para o plantio até outubro e que o governo já trabalha desde o ano passado com alternativas para garantir o suprimento para o setor, no caso de escassez provocada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

O governo federal ainda planeja lançar este mês um plano nacional para ampliar a produção do insumo no país. O motivo da suspensão das exportações, segundo nota do Ministério da Indústria e Comércio, é a "desorganização da cadeia logística de exportação".

Com as sanções impostas a diversos setores da economia da Rússia, como punição pela guerra, transportadoras ocidentais suspenderam seus negócios com o país. Assim, navios de contêineres, caminhões e outras parte da engrenagem que leva o produto ao destino não operam mais em portos russos.

"Recomendamos a suspensão temporária do embarque de fertilizantes russos para exportação até que os transportadores retomem o trabalho rítmico e forneçam garantias para a implementação de entregas", diz a nota do ministério, conforme publicação da folha de São Paulo.

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