Tecnologia que usa laser para eliminar ervas daninhas será testada em MS
Estudo vai analisar a viabilidade de adoção do maquinário em solo sul-mato-grossense
O grupo sul-coreano APS apresentou, nesta segunda-feira (30), proposta de trazer ao Brasil tecnologia exclusiva que usa raio laser para controlar ervas daninhas. A reunião ocorreu na sala da Governadoria, em Campo Grande, com os secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck e Rodrigo Peres, do Governo, além de empresários responsáveis pela ideia.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Grupo sul-coreano propõe tecnologia a laser para controle de ervas daninhas em MS. A proposta foi apresentada ao governo estadual em reunião com secretários e empresários. A tecnologia utiliza raio laser para eliminar ervas daninhas sem o uso de defensivos agrícolas, preservando plantas e solo. O método, já utilizado na Ásia, foi apresentado pelo presidente do APS Group e visa adaptar os equipamentos às lavouras tropicais brasileiras. Um termo de cooperação foi firmado com o Grupo Pinesso, que cederá áreas agrícolas para testes. Se a tecnologia se mostrar viável, MS poderá receber uma indústria coreana para produção dos equipamentos, abastecendo o mercado nacional.
O objetivo foi discutir a aplicação do sistema no Estado e iniciar estudos para adaptar os equipamentos às lavouras tropicais.
O maquinário utiliza a visão computacional, a robótica e os lasers de CO2 de alta potência para eliminar as ervas daninhas sem danificar as plantas ou o solo.
Com precisão milimétrica, a ferramenta destrói o meristema da erva daninha usando energia térmica, tornando-se a única solução que permite aos agricultores reduzir o controle de ervas daninhas sem afetar o crescimento e a saúde das colheitas.
Conforme a pasta, os empresários Kiro Jung, Jay Park e Thomas Lee, presidente do APS Group, explicaram que o método dispensa defensivos agrícolas. Eles destacaram que a tecnologia já funciona na Ásia. “O que estão propondo é trazer essa tecnologia de equipamentos a laser para uso agrícola”, disse Jaime Verruck.
Participaram também o secretário executivo de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta; a coordenadora de Energias Renováveis, Mamiule de Siqueira; os empresários Lucas Basmage e Gilson Pinesso, presidente do Grupo Pinesso. O Grupo Pinesso será parceiro nos testes, oferecendo áreas agrícolas para o projeto.
Verruck afirmou que foi firmado um termo de cooperação. “Fizemos um termo de cooperação em que o Grupo Pinesso vai disponibilizar a área e nós nos comprometemos de incluir as nossas fundações de pesquisa nesse estudo”, explicou.
Segundo ele, se o laser se mostrar viável para o controle de ervas daninhas no Brasil, Mato Grosso do Sul poderá receber uma indústria coreana para produzir os equipamentos. “Futuramente, se essa tecnologia se apresentar viável para as lavouras do Brasil, obviamente vamos buscar uma indústria coreana para produzir os equipamentos aqui em Mato Grosso do Sul e fornecer para todo o País”, completou.
Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.
![Pesquisa na UEMS transforma insetos em fonte de "proteína do futuro"](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2025/06/27/14z8lyrkneyer.jpeg "Pesquisa na UEMS transforma insetos em fonte de "proteína do futuro"")
