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Meio Ambiente

Adaptação ao novo Código Florestal pode durar cinco anos, avalia Moka

Wendell Reis | 12/12/2011 14:33
Senador entende que produtores não devem ser criminalizados neste período(Foto: Wendell Reis)
Senador entende que produtores não devem ser criminalizados neste período(Foto: Wendell Reis)

O senador Waldemir Moka (PMDB) declarou na manhã desta segunda-feira (12), durante lançamento da Showtec 2012, que o novo Código Florestal deve demorar entre quatro e cinco anos para ser totalmente aplicado no Brasil. O senador explica que este tempo é necessário para fazer o cadastro da extensão rural e o programa de recuperação das áreas, bem como todas as modificações exigidas.

Moka entende que neste tempo o produtor não poderá ser acionado ou criminalizado, pois precisa de um tempo para se adaptar a nova legislação. Apesar disso, acredita que não precisará de uma nova legislação, pois o texto do novo código é autoaplicável.

“Quem tem, por exemplo, que fazer uma recuperação, se dará por meio de um cadastro ambiental rural e plano de recuperação ambiental feito no próprio Estado. Tudo isto, falando de um País continental, são milhões de propriedades que vão fazer o cadastro. Então, o tempo é mais ou menos este”.

Moka declarou que o Pantanal foi bem estudado e contemplando com o novo Código Florestal, tendo em vista que o texto foi feito pela Embrapa-Pantanal, que ele acredita ser a mais adequada para fazê-lo. O senador destacou ainda que o código deve manter os 78% de área que o Pantanal tem preservado nos dias de hoje.

Durante o evento o senador ainda criticou os brasileiros que saem do País para falar mal das praticas adotadas aqui com relação a preservação ambiental. Ele afirmou que a Europa não tem nem 0,5% das matas preservadas, enquanto o Brasil tem 61% e as pessoas ainda insistem em criticar. “Eles não têm absolutamente nada para nos ensinar em termos de preservação. O Estado do Amazonas tem 95% da área preservada. Nem 5% do Estado foi aberto para lavoura e ficam fazendo terrorismo, dizendo que vai acabar”, questionou.

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