Arara é atingida por linha de cerol e pode ter asa amputada
Ave é ferida em Três Lagoas e, segundo a Prefeitura, corre risco de não voltar à natureza
Uma arara-canindé sofreu um grave ferimento após ter a asa cortada por uma linha de pipa com cerol, na região da Vila Verde, em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. O incidente quase decepou o membro da ave, que foi resgatada por um servidor da Prefeitura na manhã desta quinta-feira (14).
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Uma arara-canindé foi resgatada em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, após ter a asa gravemente ferida por linha de pipa com cerol. O incidente ocorreu na Vila Verde e a ave foi socorrida por um funcionário da prefeitura. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (Semea) informou que a arara está sob os cuidados da Polícia Militar Ambiental e receberá tratamento. A gravidade do ferimento, que quase decepou a asa da arara, pode levar à amputação do membro, o que impediria seu retorno à natureza. A Semea alerta que o uso de cerol e linha chilena é crime, previsto na lei estadual nº 5.111/2017, com pena de três meses a um ano de prisão e multa.
Segundo a Semea (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio), o animal foi encaminhado à Polícia Militar Ambiental e será acompanhado durante todo o tratamento, com o objetivo de salvar a vida da arara e tentar recuperar a mobilidade da asa. No entanto, devido à gravidade do ferimento, não está descartada a possibilidade de amputação, o que impossibilitaria a reinserção na natureza.
É crime - A Secretaria reforça que o uso de cerol e de linhas chilenas é proibido por lei em Mato Grosso do Sul. A legislação estadual nº 5.111, de 20 de dezembro de 2017, prevê pena de três meses a um ano de prisão e multa para quem utilizar qualquer tipo de material cortante em linhas de pipas ou similares.
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