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Meio Ambiente

Com recorde em julho, agosto teve queimadas abaixo da média

Ricardo Campos Jr. | 04/09/2017 08:15
Agosto teve menos queimadas que o esperado em MS, mas índices superaram os demais meses do ano (Foto: Diário Corumbaense)
Agosto teve menos queimadas que o esperado em MS, mas índices superaram os demais meses do ano (Foto: Diário Corumbaense)

Mato Grosso do Sul fechou agosto com 1.488 queimadas registradas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Apesar de os índices ao longo de seus 31 dias terem sido abaixo da média histórica, o período teve maior quantidade de focos de incêndio em vegetação em 2017 até o momento.

Os números superam inclusive os que foram contabilizados em julho, que mesmo não sendo considerado crítico, teve maior quantidade de queimadas dos últimos 18 anos para o mês em razão do tempo mais quente e seco que o normal.

Em contrapartida, as chuvas que caíram sobre o estado em agosto favoreceram o inverso, freando o avanço das chamas que na maior parte das vezes são provocadas por ação humana.

O período que compreende o fim do inverno até o início da primavera é considerado crítico para as queimadas. Segundo o instituto, já foram registrados 250 focos no estado durante os três primeiros dias de setembro.

Corumbá segue na lista dos municípios com maior quantidade de incêndios florestais do país, na qual ocupa o quarto lugar com 2.021 registros apenas em 2017. A Cidade Branca fica atrás de São Félix do Xingu (4.551) e Altamira (3.286) no Pará e de Porto Velho (2.322).

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