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Meio Ambiente

Como meta para o clima, governo assina declaração de interesses amanhã

Priscilla Peres e Mariana Rodrigues | 08/03/2016 19:54
Secretário falou sobre o programa na tarde de hoje, durante evento. (Foto: Fernando Antunes)
Secretário falou sobre o programa na tarde de hoje, durante evento. (Foto: Fernando Antunes)

Para "tirar do papel" as ações e transformar o Estado em livre de carbono, o governo do Estado por meio da Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) assina amanhã, uma Declaração de Interesses que dará suporte técnico e metodológico à estruturação e desenvolvimento do Projeto Estado Carbono Neutro.

O evento acontece às 9h, durante a abertura da Dinapec (Dinâmica Agropecuária), em Campo Grande. Participam da assinatura o governo do Estado, a WRI Brasil e a Embrapa Gado de Corte.

O titular da Semade, Jaime Verruck, explica que o Estado pegou os compromissos firmados pelo país na COP 21 (Conferência Mundial do Clima), traduziu para o contexto regional e estabeleceu metas. "O Brasil tinha a ideia de fazer 15 milhões de areas degradadas, aqui nós vamos fazer 2 milhões, então 15% do total nós vamos fazer aqui", afirma.

Jaime explica que o "Estado Carbono Neutro" é apenas um elemento dentro do Proclima (Programa Estadual de Mudanças Climáticas), estabelecido como meta para a secretaria neste ano.

"A ideia é zerar tomas as emissões de gases do Estado, para que ele seja referencia mundial, não só do pais. Queremos cumprir a parte no acordo do COP 21, para efetivamente ganharmos um selo de carbono neutro", destaca.

O Proclima engloba uma série de ações para o clima e de acordo com o secretário, o objetivo é cumprir todas as metas estabelecidas nacionalmente, transforma-las para cá e depois transformar o estado em carbono neutro.

No mês passado, a Semade e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul formalizaram a criação Grupo de Trabalho Mudanças Climáticas e Biodiversidade. O GT é coordenado pela secretaria e Imasul e conta com a participação de fiscais, analistas e gestores ambientais do instituto, além de representantes da Sectei, Sepaf e Defesa Civil.

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