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Meio Ambiente

Ibama aplica 10 multas em fiscalização de transporte de produtos perigosos na 163

Fabiano Arruda | 17/02/2011 17:03

PRF e secretaria estadual de Meio Ambiente também participaram da operação

Durante a barreira, 37 transportadores foram notificados. (Foto: Divulgação)
Durante a barreira, 37 transportadores foram notificados. (Foto: Divulgação)

Barreira realizada pelo Ibama, em conjunto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a secretaria estadual do Meio Ambiente, fiscaliza o transporte de produtos perigosos na BR-163. Até agora, o valor das multas somam R$ 73,6 mil.

Segundo informações do Ibama, até a tarde de hoje, foram abordados mais de 40 carregamentos de produtos. Foram notificados 37 transportadores e dez pessoas multadas.

A operação constatou que a maior parte dos carregamentos é de combustível, dentre eles, o biodiesel, além de produtos corrosivos para a fabricação de espumas.

Além de coibir o transporte irregular de produtos perigosos, a fiscalização quer diminuir os riscos de acidentes ambientais e fazer um mapeamento de quais são os produtos perigosos que circulam pelas rodovias e estradas do Estado.

Ainda conforme o Ibama, desde o ano passado, quando as primeiras sete barreiras foram realizadas nas principais rodovias e vias de acesso, foram notificadas 182 carregamentos que atravessaram o Estado com cargas desses produtos.

Nessas barreiras, a fiscalização do Ibama foi educativa. E as empresas foram notificadas para regularizar a falta de licenciamento ambiental para o transporte desses produtos. Nas barreiras dessa etapa o Ibama notifica quem não foi abordado ainda e autua as empresas que não apresentaram o licenciamento ambiental obrigatório.

A lista de produtos perigosos soma mais de 3 mil itens entre corrosivos, explosivos, inflamáveis, solventes, infectantes, radiativos e tóxicos. Para o transporte de todos eles a legislação exige licenciamento ambiental e registro da empresa no Cadastro Técnico Federal, além de inúmeras medidas de segurança e sinalização especial nos veículos habilitados para isso.

“Já deu para constatar que a maior parte dos motoristas que transportam esses produtos têm de estar mais treinados para essa tarefa que carrega em si vários riscos”, diz o superintendente do Ibama, David Lourenço, conforme informações da assessoria de imprensa do órgão.

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