ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Meio Ambiente

Governo dá 1º passo para obra em córrego contra assoreamento em Parque

O Joaquim Português se junta ao córrego Desbarrancado para formar o Prosa, que enfrenta assoreamento no lago principal do Parque das Nações Indígenas

Aline dos Santos | 08/04/2019 09:55
Banco de areia avança no lago do Parque das Nações Indígenas. (Foto: Gabriel Rodrigues)
Banco de areia avança no lago do Parque das Nações Indígenas. (Foto: Gabriel Rodrigues)

Afluente do Prosa, o córrego Joaquim Português, que sofre com erosão provocada pela força da enxurrada que vem da saída para Três Lagoas e entra no Parque dos Poderes, motivou a criação de uma comissão para contratar empresa que fará estudo sobre o problema. Essa é a primeira etapa para que, futuramente, comecem as obras.

O Joaquim Português se junta ao córrego Desbarrancado para formar o Prosa, que enfrenta assoreamento no lago principal do Parque das Nações Indígenas. O banco de areia mobiliza protestos e o temor de que Campo Grande perca mais um lago, a exemplo do Rádio Clube e do Sóter.

Na última sexta-feira (dia 5), a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) divulgou a criação da comissão especial para execução dos procedimentos licitatórios. O objetivo é a contratação de empresa para elaboração de estudos e projetos de controle de erosão, planos e programas ambientais na região de cabeceira do córrego Joaquim Português.

A medida cita que o governo do Estado e a prefeitura de Campo Grande têm um termo de cooperação mútua que estabelece ações para a solução do problema de assoreamento do Lago do Parque das Nações Indígenas.

A erosão na cabeceira do córrego forma um grande buraco às margens da Avenida do Poeta. De acordo com o gerente de Unidades de Conservação e membro da comissão, Leonardo Tostes Palma, a primeira fase é para contratar o projeto com a melhor alternativa para intervir na área afetada pela erosão.

O projeto vai definir prazos e valores da obra que tem como missão segurar a velocidade da água que entra no Parque dos Poderes. Ele afirma que o local já passou por intervenções, mas que foram insuficientes diante do grande volume de enxurrada e o solo arenoso.

No entorno do Parque dos Poderes, a vegetação foi substituída por imóveis, desta forma, o solo perdeu permeabilidade, levando a processo de erosão. A água não chega mais ao lençol freático, onde era, gradativamente, distribuída.

As intervenções na cabeceira do córrego Joaquim Português correspondem à parte do governo para redução dos sedimentos que são levados para o Prosa. À prefeitura, cabe executar bacia de contenção no córrego Reveilleau, imediações da avenida Hiroshima.

Nos siga no Google Notícias