Professor da FGV formado em Harvard coordena mudanças no Imasul
Órgão usa metodologia criada por Daniel Barcelos Vargas para virar referência nacional
O Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) está usando metodologia criada pelo doutor em direito pela Universidade de Harvard e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Daniel Barcelos Vargas, num projeto que promove mudanças na instituição com o objetivo de torná-lo uma referência nacional e reposicioná-lo frente aos desafios com o meio ambiente no mundo.
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O Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) está implementando mudanças coordenadas pelo professor Daniel Barcelos Vargas, da FGV e formado em Harvard, com o objetivo de torná-lo uma referência nacional em questões ambientais. O projeto inclui melhorias no licenciamento ambiental, reorganização de fluxos de trabalho e uso de tecnologia. O secretário Jaime Verruck e o diretor-presidente André Borges destacam a importância da modernização e da construção de uma inteligência institucional que integre aspectos sociais, econômicos e ambientais. O Imasul já é reconhecido por sua eficiência em licenciamento, e as novas diretrizes visam fortalecer ainda mais sua atuação em desenvolvimento sustentável.
O plano inclui aprimoramento do processo de licenciamento ambiental com o viés de que estados passarão a ter mais responsabilidades; reorganização de fluxos de trabalho e funções; consultorias alinhadas à agenda global; e discussão do uso da tecnologia e seus limites.
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No Estado, o Imasul é o órgão responsável por executar políticas ambientais e fazer o gerenciamento de recursos naturais, incluindo os hídricos.
“O que nós temos visto é que o meio ambiente deixou de ser apenas um objeto setorial e passou a ser o centro estratégico das políticas de desenvolvimento. A questão é como podemos, aproveitando as melhores experiências já construídas pelo Imasul, fortalecer seu posicionamento e torná-lo cada vez mais robusto para mobilizar informações, responder com agilidade a demandas estratégicas e sustentar o perfil exemplar de Mato Grosso do Sul em desenvolvimento sustentável”, destacou o professor em texto divulgado no site institucional do órgão.
O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, defende o projeto como um passo necessário de modernização.
“Todo processo precisa de melhorias e modernizações. O que estamos fazendo agora é justamente olhar para esse novo cenário ambiental. O Imasul já possui focos de excelência reconhecidos nacionalmente, como o licenciamento de grandes projetos de celulose, que são aprovados no menor tempo do país, com alto nível técnico. Agora, queremos elevar ainda mais esse patamar e reposicionar a marca Imasul, integrando especialidades, definindo caminhos tecnológicos e desenvolvendo internamente novas práticas, sem depender apenas de softwares prontos. O que buscamos é fortalecer uma inteligência institucional, capaz de integrar os pilares social, econômico e ambiental do desenvolvimento sustentável”, afirmou.
O diretor-presidente do Imasul, André Borges, complementa: “A ideia não é apenas adotar ferramentas novas, mas construir uma inteligência coletiva que nos permita entregar resultados mais rápidos, eficientes e alinhados às expectativas da sociedade. O Imasul já é referência nacional em várias áreas, mas agora buscamos avançar ainda mais, com visão de futuro e compromisso com o desenvolvimento sustentável”.
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