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Meio Ambiente

Projeto escolar expande e coleta de pets e óleo conta com ajuda de moradores

Adriano Fernandes | 20/01/2015 11:20
Apoiadores do projeto social Ecoponto, sediado na Escola Estadual Heitor Villa Lobos.(Foto:Divulgação)
Apoiadores do projeto social Ecoponto, sediado na Escola Estadual Heitor Villa Lobos.(Foto:Divulgação)
Morador depositando óleo de cozinha no tonel de coleta do Ecoponto.(Foto:Divulgação)
Morador depositando óleo de cozinha no tonel de coleta do Ecoponto.(Foto:Divulgação)

Um projeto de coleta seletiva de garrafas pet e óleo de cozinha para produção de sabão, mobiliza professores e alunos da Escola Estadual Maestro Heitor Villa Lobos, de Campo Grande. Além da participação ativa dos alunos da escola, o Ecoponto, como é conhecido o projeto, se expandiu e hoje conta também com a colaboração dos moradores da região do Bairro Parati.

O Ecoponto surgiu a seis meses como um projeto de inclusão social para complementar o ensino dos alunos do Projovem Urbano, que se destina a jovens de 18 a 29 anos que ainda não concluíram o Ensino Fundamental. “Além de despertar nos alunos e moradores a consciência ambiental, o Ecoponto foi uma maneira de envolver a comunidade dentro do ambiente escolar”, contou o assistente pedagógico e idealizador do projeto Clédison Miguel da Cruz, de 29 anos.

O sabão produzido a partir do óleo de cozinha em desuso, serve para consumo próprio da escola e fonte extra de renda de alunos carentes que produzem o sabão e o comercializam fora da escola. Por mês, são recolhidos em torno de 30 litros de óleo de cozinha. Já as garrafas pet são usadas como material pedagógico dos próprios alunos de ensino regular da escola.

Sem fins lucrativos, o Ecoponto conta inteiramente com a ajuda voluntária de seus colaboradores. São 35 alunos que atuam ativamente na coleta e confecção do sabão desde o início da iniciativa. A divulgação do projeto para além dos limites da escola foi feita pelos próprios alunos

Trabalhando a quase dois anos na Escola Heitor Villa Lobos, Miguel que também é psicólogo, conta que a iniciativa surgiu da preocupação com o meio ambiente, além da necessidade de uma maior interação da população com o meior educacional.

Professores e alunos do Projovem colaboradores do Ecoponto.(Foto:Divulgação)
Professores e alunos do Projovem colaboradores do Ecoponto.(Foto:Divulgação)

“O Ecoponto ocupa o espaço físico da escola, e grande parte dos alunos estavam a margem da sociedade. A partir do momento que você traz esse aluno pro meio escolar, a escola então passa a ter esse papel de interação e inclusão entre o aluno e a sociedade. Ela deve estar aberta ao publico. Essa inclusão parte da escola para a casa, e para os colegas e o bairro todo”, comentou.

Ação social, preservação ambiental, e uma fonte de renda extra fazem do Ecoponto um projeto pioneiro na Capital. Interessados em colaborar com o projeto por meio de doações dos materiais recicláveis, podem procurar a Escola Estadual Maestro Heitor Villa Lobos que fica na Rua Antônio Estevam Figueiredo, no Jardim Parati e pelos telefones 3346-2351.

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